O Longa-metragem dirigido por Claudio Rosso Massimi será o primeiro documentário sobre o Papa permitido pelo Vaticano a participar do processo seletivo de filmes que poderão concorrer ao Oscar.
A autora do livro “Papa Francesco: La Mia Idea di Arte” (“Papa Francisco: A minha Ideia de Arte”), Tiziana Lupi, apresentou nos museus Vaticanos nesta terça-feira, dia 27, a adaptação para o cinema produzido pela Imago Film e distribuído por Corado Azzollini.
Sobre o filme
Segundo a autora, o objetivo do documentário é de “traduzir em imagens o pensamento do papa Francisco sobre a arte, que consiste no fato que, para além da estética, a arte quer ser um instrumento de evangelização e contemporaneamente um meio para contrastar a cultura do desperdício”.
Em uma das cenas do longa-metragem, por exemplo, Jorge Mario Bergoglio afirma que “Deus não conhece a nossa atual cultura do desperdício, Deus não descarta nenhuma pessoa, procura todos, ama todos”.
No filme, o Pontífice também comenta que “os museus devem acolher as novas formas de arte e devem escancarar as portas às pessoas de todo o mundo” já que são “um instrumento de diálogo entre as culturas e religiões, um instrumento de paz”.
O líder da Igreja Católica também aparece dizendo no filme que quer apresentar um itinerário inédito para exprimir do melhor modo o pensamento de Francisco sobre o assunto, que esses espaços não são para os “eleitos”, mas para todos, “a começar pelos mais humildes”.
As filmagens, feitas com resolução 4K e uso de drones para tomadas aéreas, permitem que o espectador, acompanhado pela voz do Papa, tenha a sensação de realmente visitar a galeria ideal do religioso argentino.
O percurso inclui, entre outras obras, monumentos e espaços expositivos, peças como o Torso Belverede, o Obelisco de São Pedro, a Catedral de São Pedro, o Sepultamento de Cristo de Caravaggio, a Capela Sistina e a Virgem de Lujan de Alejandro Marmo, artista contemporâneo amado por Bergoglio.