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Jogos seguros

19 de maio de 2016 - Por Comunità Italiana
Jogos seguros

Jogos segurosAutoridades falam sobre o esquema de segurança que envolverá o megaevento esportivo em seminário promovido no Consulado italiano do Rio

Brasil, Itália, Olimpíada, ambiente, segurança, energia. Muita energia. Tudo isso para cidades inteligentes. Carbone & Vicenzi, junto com da ComunitàItaliana, Comitê Olímpico Nacional Italiano, Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria, Instituto Italiano de Cultura, Associação de Amizade Itália-Brasil e Fundação Getúlio Vargas promoveram, no início de maio, um seminário no Consulado italiano do Rio, com um time de especialistas para falar sobre esses assuntos e outros, a poucos meses do megaevento.
Para o siciliano Fabio Porta, deputado do Parlamento Italiano eleito pela circunscrição da América do Sul, a Olimpíada, que terá cerimônia e abertura no dia 5 de agosto, no Maracanã, é ótima ocasião não só para o Brasil, mas também para o país onde nasceu.
— É um evento histórico, a primeira Olimpíada na América do Sul, que é uma espécie de segunda Itália, onde há tantas ou mais pessoas de sangue italiano. Além de ser uma oportunidade diplomática para promover a candidatura de Roma e organizar a Olimpíada de 2024. A Itália passa por fase de grande esperança com as reformas promovidas pelo seu governo, as maiores em 30-40 anos. Há uma grande preocupação também em outros países da América do Sul, como na Argentina, para que o Brasil saia brevemente da recessão econômica, para retomar seu crescimento — afirmou.
O delegado do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Alfredo Apicella, vê nos Jogos uma grande ocasião para estreitar a ligação entre seu país e o povo brasileiro. Já Alessandro Barillà, da Câmara de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, disse que deveria haver mais otimismo na cidade depois dos Jogos.
— Há preocupação sobre o que vai acontecer com o Rio depois da Olimpíada. Dizem que os preços dos imóveis vão cair. Mas o evento é uma grande oportunidade para melhorar a vida da cidade, o trânsito, a segurança, a energia, o ambiente — ressaltou.
O auditor fiscal da Receita Federal, Guilherme Cantarino da Costa Ramos, garante que o Brasil vai reforçar os controles durante os Jogos.
— O Brasil tem cerca de 16 mil quilômetros de fronteiras terrestres e quase oito mil quilômetros de costa. Vamos aumentar a proteção contra o contrabando e a entrada de drogas. Haverá mais controle nos portos, aeroportos, postos de fronteiras. A Receita Federal também vai ter mais integração com o Exército Brasileiro, com o Comitê Rio 2016 e outras entidades.
O fiscal federal agropecuário Hélder Tostes Coimbra falou sobre controle de portos e aeroportos em relação à entrada de pragas no país. Já o chefe do serviço de Vigilância Agropecuária do Aeroporto Internacional Tom Jobim, Paulo Campani, comentou sobre as dificuldades que tem com o país de seus ancestrais.
— Sou ítalo-brasileiro, mas a Itália me cria os maiores problemas. No Brasil, é proibida a entrada de produtos de origem animal sem certificado sanitário, como queijo e salame — afirmou.
O Contra-Almirante Carlos Chagas Vianna Braga, presidente da Comissão de Desportos da Marinha e Comandante do Centro de Educação Física, Almirante Adalberto Nunes (Cefan), enumerou as diferenças entre os dois megaeventos do Brasil nesta década.
— A Copa do Mundo de 2014 foi disputada em 12 cidades; a Olimpíada será no Rio, salvo as outras cidades, além do Rio, que receberão jogos de futebol (São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Manaus). Na Copa era só um esporte, o futebol. Na Copa eram 32 países; na Olimpíada vão ser 205 (aumentou para 206 o número segundo o Comitê Rio 2016).
Ele também destacou a contribuição das Forças Armadas nos Jogos.
— O Brasil tem já 143 atletas militares pré-classificados. Instalações das Forças Armadas em Deodoro vão ser utilizadas na Olimpíada. O Cefan será um centro de treinamento para o vôlei, polo aquático e futebol. Militares também vão trabalhar na defesa do país. Haverá esquema de segurança pública, segurança nacional e serviços de inteligência para prevenir futuras ameaças.
Entre civis e militares, 85 mil agentes de segurança vão trabalhar na Olimpíada do Rio, de acordo com autoridades federais e estaduais.

Energia solar em expansão
Bruno Cecchetti, da Enel Green Power, falou sobre o projeto Smart City de Búzios, um dos principais pontos turísticos do estado fluminense.
— A Enel é a número um em energia solar no Brasil. No projeto Smart City de Búzios, temos várias tecnologias: bicicletas elétricas, barcos a diesel, barcos elétricos. A energia solar torna a vida mais agradável. Tem mais qualidade e é mais barata.
Também da Enel, Felipe Janssen, responsável pelo projeto fotovoltaico do Consulado italiano no Rio, comentou sobre sua experiência.
— A Enel é uma empresa italiana com 50% dos investimentos na Itália e quase 50% nas Américas do Norte e do Sul. O painel transforma energia solar em elétrica. Fizemos um sistema para o sexto andar do Consulado. Se a demanda for baixa, poderá ser usado para outras unidades consumidoras.
O atual deputado federal Fernando Antônio Ceciliano Jordão, prefeito de Angra dos Reis de 2001 a 2008, lembrou a história de um antigo navegador italiano que passou pela sua terra para promover sua cidade:
— Há cerca de 500 anos, Américo Vespúcio ficou impressionado com a beleza de Angra dos Reis. Em um certo ponto ele disse: “Vou parar de escrever porque quando eu chegar à minha terra não vão acreditar em mim”. No Congresso Nacional, estamos trabalhando para a legalização do jogo que será uma fonte de receita para essa e outras regiões.
O sócio da Carbone & Vicenzi Consulting, Fabio Vicenzi, falou com entusiasmo sobre a regulamentação e investimentos no setor fotovoltaico.
— As oportunidades na energia solar são inúmeras. É um momento de desenvolvimento desse setor no Brasil muito em razão dos leilões de energia em 2014 e 2015. O ProGD (Programa de Geração Distribuída de Energia Elétrica) prevê um movimento de R$ 100 bilhões no setor fotovoltaico no país até 2030. A Itália tem 7,5% de sua energia gerada por painéis solares — citou.
O evento foi muito bem avaliado pelos cerca de 150 convidados que estiveram presentes e serviu para mostrar que a Segurança durante os Jogos está preparada e este grande evento serve de oportunidade para a cidade do Rio, para as cidades vizinhas e para o país em diversos setores.  

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.