A cidade de Nápoles (sul da Itália) registrou a quarta morte em apenas três dias em pessoas com o vírus da gripe suína, como é chamada a gripe A (H1N1). No total, a Itália já contabiliza 11 mortes em decorrência da doença, que voltou a afetar as nações do hemisfério Norte devido à chegada das estações mais frias do ano.
No país, a vítima mais recente foi o médico Eugenio Campanile, 73, que sofria de sérios problemas respiratórios. Campanile estava internado no hospital Cotugno, em Nápoles e morreu ontem.
No mesmo centro médico estão internados outros três pacientes que contraíram a doença, todos os quadros são considerados graves. Na terça-feira (27), um outro médico, de 55 anos, morreu devido à gripe. Nos últimos dias morreu um preso que estava internado com sérias complicações de saúde devido à infecção. Ele também sofria de problemas respiratórios e cumpria prisão perpétua.
Grande parte das vítimas da gripe que morreram no sul da Itália nos últimos dias tinham problemas de saúde que aceleraram o agravamento da doença. Algumas delas morreram apenas uma hora depois de serem internadas.
Segundo dados do Instituto Superior de Saúde, entre 1º de maio e 18 de outubro, foram notificados 15.455 casos da gripe suína na Itália. No último dia 14, o governo informou que havia começado a vacinar a população contra a doença. As primeiras doses foram distribuídas na região norte.
Fonte: Ansa