Frattini voltou a pedir à imprensa italiana que seja discreta e evite divulgar notícias falsas, como as que circularam ontem dando conta da soltura de Kaboure.
Cicala e a mulher foram sequestrados pela Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) quando seguiam para Burkina Fasso, país onde Kaboure nasceu.
Já a enviada da Chancelaria para emergências humanitárias, Margherita Boniver, afirmou hoje a um canal de TV que, depois de um encontro com o presidente de Burkina Fasso, Blaise Compaore, há elementos para que todos os que participam das negociações fiquem "confiantes".
"Na reunião, foram expostos elementos muito úteis para se acreditar em uma solução. Também obtivemos o compromisso concreto das autoridades de Burkina Fasso para que a libertação (do casal) aconteça o mais rápido possível", acrescentou Boniver.
As últimas notícias sobre Cicala e Kaboure se remontam a 28 de fevereiro, quando a AQMI divulgou uma gravação na qual o italiano fazia um apelo à "grande generosidade" do primeiro-ministro Silvio Berlusconi e pedia a este que salvasse a vida do casal.