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Pelas águas da Amazônia

18 de janeiro de 2011 - Por Comunità Italiana

Distrito Naval do Amazonas sai do papel e recebe atenção de empresas estrangeiras. Comitiva italiana esteve no estado para firmar parcerias visando o crescente mercado de embarcações de luxo

{mosimage}Estado entre os de maior produção industrial do Brasil, com índice na casados 20% em 2010, o Amazonas pode ampliar sua participação nas estatísticas do país. Um sonho antigo de empresáriosdo setor naval, a criação do Distrito Naval no Pólo Industrial de Manaus deve deixar de ser uma intenção parase tornar realidade ainda este ano. Uma reunião agendada para esse mês reunirá representantes do governo do estado, da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e do Sindicato da Indústria da Construção Naval (Sindnaval) para dar voz aos administradores de estaleiros locais para listar as necessidades e ideias paragerir o modelo da empreitada.

 

A criação do Distrito atrai a atenção de empresários italianos. Em dezembro, uma comitiva formada por representantes do governo, entidadede classe e empresários do setor de construção de barcos de passeios e turismo e pesca (náutico) da Itália manifestou, em visita à Suframa, o interesse em participar, via parcerias, de projetos relativos ao setor no local.

Segundo a coordenadora geral de Estudos Econômicos e Empresariais da Suframa, Ana Maria Souza a construção de marco regulatório para dar força à construção naval é uma demanda antiga dos estaleiros

A visita dos italianos ocorreu como desdobramento inicial do Memorando de Entendimentoassinado entre o Ministério do Desenvolvimento Econômico da Itália, o Ministério brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio(MDIC) e a Suframa, como parte da cooperação entre Brasil e Itália e cujo objetivo é fomentar o desenvolvimento econômico e produtivo de empresas italianas dediversos setores, no Pólo Industrialde Manaus (PIM).

— A participação de empresas italiana no PIM, hoje, ainda é pequena, próximo de 2%, e relacionada ao setor termoplástico e mecânico. O que existe é interessede alguns grupos internacionais (dentre eles italianos) que desejam realizar parcerias com os estaleiros regionais ou implantar-se na Zona Franca de Manaus (ZFM) — explicaAna Maria.

O setor naval amazonense possui atualmente cerca de 300 estaleiros, comtrês grandes pólos, sendo os de Novo Airãoe São Sebastião do Uatumã destinados a embarcações regionais;e o de Manaus com produção concentrada em barcos de passeio e turismo (48%) e balsas (22%). Segundo dados da Suframa,até novembro o faturamento no setor chegou a 52,6 milhões de dólares e um total de 20 mil empregos.

O interesse dos empresários italianos do segmento náutico reside no mercado potencial para 60 mil milionários brasileiros com capacidade de comprar embarcações de luxo, além da necessidade de renovação da frotapesqueira nacional, apontada pelos próprios produtores. Uma vez criadaa infraestrutura técnica, feita a regulação jurídica, fundiária, de pessoal qualificado, e outras providências, aexpectativa é de que, a exemplo do Pólo Duas Rodas, que atraiu fornecedoresa partir da instalação de grandes fabricantes (a Ducati é uma que negocia abrir produção no local), a formalização do DistritoNaval traga boasnovas o estado.

De acordo com as estimativas de sindicatos e estaleiros, a carênciade infraestrutura e a informalidade da indústria naval amazonense emperrama criação de pelo menos 50 mil empregos. O faturamento dosetor, que almeja ser uma alternativa ao Polo Industrial de Manaus (PIM), ainda representa menos de 0,5% das demais indústrias locais.Em cinco anos, o crescimento médiodo setor foi de 22%, levando-se em conta as empresas com projetos plenos aprovados pela autarquia. Se hoje os estaleiros estão dispersos,instalados ao longo da orla da cidade,a área em estudo para o Pólo Naval é o Puraquequara, com 21 milmetros quadrados e capaz de comportar80% do setor.

— Temos atrativo para qualquer parceria, ressaltando a capacidade instalada que se tem hoje dos estaleiros nacionais já instalados no PIM, tendo em vista que, 60% dos estaleiros de médio e grande porte são de capital nacionale possuem mais de 10 anos defuncionamento na ZFM — apontaAna Maria.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.