Ainda que o GP de Sakhir não ocorra, esta será a temporada mais longa, que só termina em 27 de novembro no Brasil.
Para aqueles que apreciam novos circuitos, este ano o calendário inclui o da Índia, enquanto todos anseiam por uma temporada tão emocionante como a de 2010, ainda que os 'ferraristas almejem um final bem diferente daquele de Abu Dhabi de novembro passado', admite o dirigente desportivo de Maranello, Stefano Domenicali.
Ambos os pilotos da escuderia italiana, lembra Domenicali no site oficial da Rossa, apreciam começar a temporada no circuito de Albert Park, onde Fernando Alonso venceu em 2006 e Felipe Massa foi terceiro no pódio do ano passado. "Sem o GP do Bahrein, Melbourne voltou a ser a primeira corrida do ano, uma tradição que conhecemos muito bem".
É muito agradável iniciar com esta corrida porque ali se vive o GP de uma forma muito particular, com toda a atenção da cidade focada no circuito. Para nós, é ainda mais especial por conta da recepção calorosa da torcida da numerosa comunidade italiana de Melbourne, afirma a equipe da Ferrari.
Justamente aos torcedores, Domenicali dirigiu um agradecimento especial: "O apoio que recebemos é algo único e para nós significa uma responsabilidade a mais. Será uma temporada muito longa, e juntos enfrentaremos bons momentos, mas também tempos difíceis. No entanto, a Ferrari é a Ferrari e nós já estamos acostumados. Às vésperas da primeira largada, dirijo um pensamento particular a todos os nossos amigos do Japão e ao seu povo em um momento para eles muito difícil (…) e que nos mostra de fato quais são as verdadeiras prioridades na vida de cada um".
Ainda que 2010 lembrou a época de ouro, a FIA, junto com os cérebros das equipes, introduziu algumas novas regras para aumentar as ultrapassagens. A primeira foi o retorno do Kers (sistema de recuperação da energia cinética), já utilizado em 2009. A segunda se refere à asa posterior móvel (DRS, sistema de redução do Drag), que permite ao piloto mudar a incidência do flap da asa traseira para reduzir a resistência e, portanto aumentar a velocidade, o que eleva as chances de ultrapassagens. Tanto o Kers como o DRS estão sujeitos a limitações específicas de uso durante o fim de semana de competição. (ANSA)