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La gente, il posto

13 de maio de 2011 - Por Comunità Italiana
Quartiere Coppedè
Roma é cheia de segredos bem guardados, lugares para visitar que os turistas não conhecem. Um deles é o bairro Coppedè, localizado numa pequena área entre a praça Buenos Aires e a via Tagliamento.

Foi projetada pelo arquiteto Gino Coppedè em 1915 e construído entre 1915 e 1927. É um dos lugares mais bonitos da cidade, com atmosfera mágica. O mundo encantado de Coppedè mistura vários estilos, como o liberty (Art Nouveau), Art Déco e Barroco. Mosaicos, afrescos e baixos-relevos são algumas das decorações que ornam os prédios.
O passeio começa passando por um arco todo decorado que une dois prédios. Depois, chega-se à Praça Mincio, o centro do bairro, caracterizada pela Fontana della Rane, (Fonte da Rãs).  São tantos os detalhes das fachadas dos prédios que a rodeiam que qualquer passante fica maravilhado. Um prato cheio para quem se interessa pelo mundo da arquitetura.

 
 
 

Spaghetti Western
Como a maioria das mulheres que conheço, nunca gostei de filme western. Para mim, um filme com mais de dois cavalos sempre foi sinônimo de monotonia. Aquele cenário fajuto de western com uma dúzia de casas capengas, aquela cara de sonso dos atores. Sempre gostei mais de histórias urbanas.
 
Mas recentemente andei me apaixonando pelo gênero western, contagiada pelo meu namorado. É que meninos, desde pequenos, usam fantasia de índio, brincam de mocinho e bandido e, então, o amor pelo far west já começa na infância.
 
Digo que me apaixonei pelos westerns, mas, na realidade, foi pelos westerns italianos, conhecidos como spaghetti western, ou, no Brasil, bang bang à italiana. Para quem não conhece, são os filmes western dirigidos por italianos nos anos 60 e 70, rodados principalmente na Itália e na Espanha, na região da Almeria. Na época, mais de 600 filmes foram realizados.
 
A expressão “spaghetti western”, que nasceu nos Estados Unidos, inicialmente era usada para filmes rodados em italiano com baixo orçamento e poucos recursos. Mas depois a conotação mudou de figura. Somente Sergio Leone, o mestre do gênero, foi reconhecido pela crítica, apesar de vários outros diretores conseguirem popularidade. Os spaghetti western deram uma espécie de recauchutagem, de lifting, para os velhos westerns americanos. Com Sergio Leone eles atingiram a glória. Também pudera, com um diretor inteligente e habilidoso, que praticamente lançou Clint Eastwood quando não era muito conhecido, com as trilhas sonoras de Ennio Morricone, com closes belíssimos nos atores, até eu, que detesto western, comecei a gostar, a partir da Trilogia do Dólar: Por um Punhado de Dólares, Por uns Dólares a Mais e Três Homens em Conflito. 
 
Dizem que o famoso poncho usado por Clint Eastwood desde o primeiro filme e em toda a trilogia nunca foi lavado por questões de superstição, para dar boa sorte. Não se sabe bem até que ponto o poncho “sujo” contribuiu ao sucesso de Leone. Mas, com certeza, acabou com meu preconceito contra filme com cavalos.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.