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Home > Penn encarna rock star decadente em ‘This must be the place’

Penn encarna rock star decadente em ‘This must be the place’

20 de maio de 2011 - Por Comunità Italiana

Três anos depois de apertarem as mãos pela primeira vez no tapete vermelho de Cannes, o diretor italiano Paolo Sorrentino e o ator americano Sean Penn voltaram à cidade nesta sexta-feira (20) para apresentar o resultado daquele encontro, o longa-metragem "This must be the place".

"Foi na escada, quando paramos para tirar as fotos, falei para ele algo como escolha a hora, escolha o tema, estou à disposição", lembrou Penn, em entrevista nesta manhã.

Premiado naquele ano por "Il divo", Sorrentino não demorou a enviar um roteiro ao ator, que na ocasião do encontro era também presidente do júri da competição oficial. O projeto era sobre um rock star decadente, que deixa sua vida tranquila em Dublin, na Irlanda, para ir a Nova York ver o enterro de seu pai, com quem não se encontrava havia 30 anos.

O roqueiro é Cheyenne, um cinquentão que fala e se comporta como uma criança e ainda preserva o guarda-roupas, a maquiagem e o cabelo de seus tempos de pop star. Segundo Sorrentino, o visual do personagem foi diretamente inspirado em Robert Smith, vocalista da banda The Cure, e o nome é uma referência a Siouxsie, cantora do Siouxsie and the Banshees.

Outra referência pop clara está no próprio título do filme, tirado de uma música homônima do disco "Speaking tongues", do Talking Heads. O vocalista da banda ainda faz uma ponta no filme como ele mesmo e apresenta no palco a canção-título do longa.

Mas a maneira como fala e o andar trêmulo de Cheyenne lembram também o de Ozzy Osbourne, veterano fundador do Black Sabbath que traz na pele – e nos miolos – os efeitos colaterais das décadas de abuso de drogas e álcool. Indagado sobre essa possibilidade durante a entrevista nesta manhã, Penn se esquivou. "Paolo tem uma mente muito original. Preferi olhar para ele ao compor o personagem", disse o ator, acrescentando acreditar que o italiano é hoje "um verdadeiro mestre do cinema". "Ele tocava o piano e eu só virava as páginas", completou.

Como em "Il divo", filme que retratava o ex-primeiro ministro italiano Giulio Andreotti, o protagonista de "This must be the place" tem um quê de caricatural. "Não chamaria de caricaturas, mas de personagens atípicos", explicou Sorrentino. "Andreotti era um personagem existente. Cheyenne não, mas é baseado na realidade. O que me interessa são as pessoas que têm certa extraordinariedade."

Mais atípico que o personagem em si, no entanto, é a sua motivação na segunda parte da história. Depois da morte do pai, um judeu polonês vítima do campo de Auschwitz, Cheyenne decide levar adiante uma das principais obsessões da vida do velho: encontrar e matar o carrasco nazista que o humilhou, agora escondido em algum canto da América.

"Tem um pouco do sentimento de vingança que voltou a ter projeção nos EUA agora, como a que foi levada adiante e completada com o assassinato de Bin Laden", admitiu Penn. "Mas o filme fala mais de como essa vingança é buscada com uma inocência impensada."

Fonte: G1

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.