Barco padano
O barco a vela que vai defender as cores de Abu Dhabi Ocean Racing durante a regata de volta ao mundo, a Volvo Ocean Race, que começa em Alicante, em outubro deste ano, saiu do “canteiro naval” da Marine, divisão da Persico. A empresa pertence ao grupo Nembro, de Bérgamo, no norte da Itália e localizada bem longe do mar. O valor do projeto completo foi de seis milhões de euros, quase dez por cento do faturamento global do grupo inteiro. A produção do barco de 70 pés consumiu 45 mil horas de trabalho e obrigou a realização de moldes com 25 metros de comprimento e oito de largura.
Brebemi
A rodovia que vai ligar Bréscia, Bérgamo e Milão, num total de 62 quilômetros, deverá ser entregue em junho de 2013. Ao custo de 2,4 bilhões de euros contra uma estimativa inicial de 1,6 bilhões, tudo vai ser financiado pela iniciativa privada. O pedágio deverá ficar em torno dos seis euros, cerca de 20% acima do valor cobrado aos motoristas que engarrafam todos os dias a A1, auto-estrada que liga as duas metrópoles italianas. O retorno do investimento completo vai ocorrer ao longo de 19 anos, tempo de duração da concessão. O problema agora é a entrada e tamém a saída de Milão, já que um anel externo não estava previsto. E custa.
Vizinho forte
O franco-suíço está tão em alta e cortejado quanto o ouro. Se, recentemente, os italianos atravessavam a fronteira para fazer compras com o euro forte, agora acontece o inverso. A crise da moeda única, de personalidade e de finança, combalida pelo socorro à Grécia e suspeitas várias que pesam sobre Portugal e Irlanda, está afetando não apenas a Bolsa de Milão, mas o comércio e, nesta época do ano, o mercado do turismo na fronteira, para a alegria dos italianos “empobrecidos” e que dependem dos visitantes estrangeiros. Enquanto isso, cresce o número de “mineradores” de fim de semana, os quais garimpam o precioso metal nas águas dos rios e riachos da província de Biella.
Milão-Mongólia, on the road
Cinco rapazes de 23 anos estão em viagem de caridade. Eles partiram de Milão no dia primeiro de agosto e rumaram para Ulan Bator, na Mongólia. Os italianos participam da corrida Mongolia Charity Rally, onde o importante é chegar com fundos para doar às organizações Save the Children e Go Help, que atuam no pobre país asiático. A aventura de 17 mil quilômetros, dosada a 800 km por dia, pode ser acompanhada através de um blog (cataiteam.thumblr.com) e deve durar cerca de um mês. Os tripulantes do Pajero “turbinado” e montado para a aventura irão pernoitar em acampamentos nas tendas que levam na bagagem. O carro, na chegada, será doado, e os aventureiros voltarão de avião, porque ninguém é de ferro e porque ninguém tem tempo para dar uma de Marco Polo.
Feira livre
As feiras italianas se preparam para abrir novos mercados nos países emergentes. A de Milão organizou um calendário próprio para levar eventos, mostras e exposições à Rússia e ao Brasil, principalmente. A primeira, Macef, acontece no centro Transamerica, em São Paulo. Depois, alinhadas no grid de largada, estão a Motorhatch, a Host e a Tuttofood. A feira de Milão concentra a maior parte dos investimentos no Brasil, com uma fatia de 16,2 milhões de euros. As feiras de Bolonha, de Verona e de Rimini estão já correndo atrás do prejuízo.