Quase 800 cidades italianas, incluindo 21 capitais de província, irão às urnas nesta primavera europeia para eleger seus novos prefeitos e vereadores, em meio ao impacto do avanço do populismo em âmbito nacional
O decreto que fixa as datas das eleições municipais em 797 cidades foi publicado pelo Ministério do Interior e fixa o pleito nas regiões de estatuto ordinário, na Sardenha e na Sicília para 10 de junho, com possibilidade de segundo turno em 24 do mesmo mês, nos locais com mais de 15 mil habitantes onde nenhum candidato alcance a maioria absoluta.
Além disso, haverá eleições municipais em Friuli-Veneza Giulia (29 de abril), Vale de Aosta (20 de maio) e Trentino-Alto Ádige (27 de maio).
Os olhos estarão voltados sobretudo para as capitais de província, como Brescia, Treviso, Vicenza, Údine, Pisa, Siena, Ancona, Brindisi, Messina e Catânia, onde partidos como Movimento 5 Estrelas (M5S) e Liga, vencedores das eleições nacionais de 4 de março, colocarão à prova sua popularidade.
Ao todo, o pleito municipal envolverá 7 milhões de eleitores
Além disso, nos próximos meses os italianos elegerão os governadores de Molise (22 de abril) e Friuli-Veneza Giulia (29 de abril), ambas comandadas pelo centro-esquerdista Partido Democrático (PD), o maior derrotado em 4 de março. (ANSA)