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Editorial

18 de maio de 2012 - Por Comunità Italiana
{mosimage}Austeridade rejeitada

Os resultados das urnas na Europa apontam para uma rejeição pública aos dirigentes e partidos que apoiam políticas econômicas com o receituário alemão de austeridade no continente em crise.
O papel da Alemanha e a natureza da sua supremacia, construída por uma extraordinária força econômica, culminou na edificação de um bloco, nos últimos 20 anos, com marcas ideológicas alemãs. A adoção do euro, não por acaso, ajudou a enriquecer ainda mais os alemães.
Os paradigmas sociais e culturais, além do insuportável modo austero de lidar com o europeísmo correto, que até agora trouxe os melhores resultados para sua própria casa, fazem com que a Alemanha da chanceler federal Angela Merkel fique isolada e uma forte oposição surja entre os países do continente.
A Alemanha, destinada virtualmente há mais de um século a exercer um papel hegemônico, tem uma dificuldade intrínseca de exercitar essa tarefa. Não consegue consenso e tem memória sem carisma pelo passado ditatorial que resulta em uma impossibilidade de transformar a sua potencia econômica em uma dimensão efetiva de domínio político. Falta à Alemanha, guardada as devidas proporções e condições históricas, convencer e seduzir, assim como os EUA conseguiram com o Ocidente, depois de 1945.
A volta triunfal dos socialistas na França, 30 anos depois de François Mitterrand, tira o sono de Merkel. O novo presidente François Hollande promete lutar contra a política de austeridade generalizada no continente e anunciou que quer rever o pacto de estabilidade – costurado por Merkel e Sarkozy – que 25 dos 27 países-membros da União Europeia assinaram em fevereiro. A Grécia tem a ascensão impressionante de extremistas de esquerda e de direita. Pela primeira vez estarão no Parlamento grego deputados de um partido que defende ideologia neonazista, o Aurora Dourada, com símbolo semelhante à suástica.
As eleições municipais na Itália também deram provas da resistência do eleitorado às duras medidas de alta de impostos e cortes de pensões implementadas pelo premier Mario Monti, com a ampla vitória da centro-esquerda nas urnas. Aliás, os resultados animaram a legenda vitoriosa a dar um fim precoce ao atual governo técnico para realizar eleições antecipadas e assim consolidar o capital conquistado, o que não deve ocorrer.
Na Grã-Bretanha, os conservadores, liderados por David Cameron, perderam as eleições locais para o Partido dos Trabalhistas. Na própria Alemanha, o partido de Merkel perdeu o governo do estado de Schleswig-Holstein, que deverá passar a uma coalizão dos social-democratas com os verdes e a minoria dinamarquesa.

No Brasil, toca o alarme para o consumo de agrotóxicos. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola, foram jogados mais de um bilhão de litros de venenos nas lavouras somente em 2010. O país é o primeiro colocado no ranking mundial do consumo de alimentos contaminados.
Em busca de soluções no setor, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, recebeu comitiva liderada pelo presidente da Província de Salerno, Edmondo Cirielli. Em pauta, as técnicas da região italiana, que conta com importante know-how no setor agroalimentar, principalmente no que se refere a aplicação da agricultura orgânica.

Boa leitura!

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.