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Editorial

18 de junho de 2012 - Por Comunità Italiana

Paradigma verde

{mosimage}Esta edição de Comunità chega às suas mãos com corpo diferente. Alinhados com a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, inovamos ao buscar uma homenagem à Rio+20, onde a cidade maravilhosa é o cenário de um Brasil virtuoso que está no centro das atenções e realiza o seu mais importante teste para os grandes eventos que acontecerão nos próximos anos. Trabalhamos com papel 100% reciclável e utilizamos tinta ecológica em todas as edições, mas para esta, em especial, buscamos entre a gama de papéis reciclados, o que transmitia melhor a natureza do evento.
Nas 54 páginas do inserto, trazemos os avanços da humanidade nestes últimos 20 anos, a sinergia entre a Itália e o Brasil que resulta em melhorias para a qualidade de vida, os exemplos de produções que unem criatividade a um consumo sustentável, o perigo dos agrotóxicos e os movimentos sociais em busca de melhoria para o meio ambiente.
Os avanços ideológicos e a execução de medidas, principalmente por parte das empresas, que respeitam os limites da natureza, hoje são bem mais efetivos. Consumidores preocupam-se com a origem dos produtos, dos cuidados da extração ao acabamento, com a poluição gerada e com a contaminação.
Se em 1992 o mundo vivia um clima muito mais eufórico, principalmente por conta da queda do muro de Berlim, dois anos antes, e um horizonte favorável para a economia global, o que fez da Rio 92 a mais importante conferência ambiental da ONU, o Brasil e principalmente a cidade do Rio encontrava-se em situação bem diferente da atual. Dois aspectos ilustram bem aquele momento: impeachment de Fernando Collor da presidência da República e a violência extrema exercida por facções criminosas no estado fluminense. Hoje o país está em sexto no ranking das maiores economias e é protagonista nas relações internacionais, assim como o Rio está quatro vezes menos violenta em relação ao período do evento anterior.
E como encarar a Rio+20? Como olhar para os riscos que a humanidade produz e deve enfrentar? Quais são os problemas piores, os antigos ou os atuais? A fome é melhor que a obesidade? Um mundo sem eletricidade é melhor que um mundo mais quente?
Fato é que a economia mundial mudou e que a China é uma potência mundial graças à industrialização e ao carvão barato. Através do seu confucionismo mais de meio bilhão de chineses saíram dos campos, da pobreza extrema. A Índia modernizada e integrada à economia global. O Brasil deve adotar suas capacidades tecnológicas, do etanol extraído da cana à soja do cerrado, do pré-sal. São décadas de investimentos que, além de consequências negativas como o desmatamento, trouxeram riquezas capazes de reverter problemas em soluções. Hoje a nação é capaz também de preservar florestas, desenvolver fontes mais limpas de energia, investir em educação e ajudar a erradicar a pobreza no mundo.
O desenvolvimento sustentável deve ser ecologicamente prudente e socialmente justo, com bases no cuidado com o futuro da natureza e do ser humano. Na realidade, para que os países possam consolidar este modelo, é necessário incluir, proteger, dialogar e crescer.
Sete bilhões de pessoas coexistem neste planeta. Muitas com necessidades de alimento, água e recursos básicos. Segundo a Onu, esse número deve chegar a 10 bilhões até 2050. E o clima vai esquentar. Mas a humanidade se mostra capaz de dar soluções das mais simples as de mais alta tecnologia.
Homens e mulheres cada vez mais buscam engajamento consciente com um elevado senso de responsabilidade por um futuro e um presente bom para todos. Nós fazemos a nossa parte.

Boa leitura!

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.