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Impregnado de Brasil

27 de setembro de 2012 - Por Comunità Italiana

{mosimage}Exposição mostra ao público mineiro as cores e os sons brasileiros que influenciaram profundamente a obra de pintor nascido em Milão e radicado em Belo Horizonte

Cores, contornos, traços e linhas se integram na tela de Guido Boletti, que expressa canções e poesias. Músico e artista plástico, o italiano comemora 20 anos de carreira com a exposição Entre Infinitos Ventos e Intermináveis Correntezas, na galeria de arte do PIC Cidade, em Belo Horizonte, de 9 de agosto a 20 de setembro, das 7h às 20h, de segunda-feira a sábado.
A mostra expõe o percurso artístico de Boletti e apresenta um resumo dos capítulos da experiência pictórica do artista que vive entre a Itália e o Brasil desde 1996, quando conheceu Minas Gerais.
— Trata-se de uma retrospectiva que retrata uma obra coesa com páginas diferentes que dialogam entre si — avalia Guido.
A música constitui a primeira fonte de inspiração do pintor: suas telas têm a presença quase que constante de instrumentos musicais. Rica em cores e elementos, a pintura de Guido nos remete ao sonho, à fantasia, à natureza, a mitos e à poesia. Um mundo mágico, aberto por um artista que vive e respira arte. Em suas telas, o observador pode se surpreender ao se deparar com poemas de Carlos Drummond de Andrade ou com referências a Romeu e Julieta e a Dom Quixote. É a pintura que expressa as diferentes formas de arte.
No início, ele pensava em ser músico. Toca piano, saxofone e violão. Autodidata, revela que descobriu seu processo criativo na forma musical e o aplicou na pintura. Metaforicamente, via a tela como uma pauta musical, onde seria “tocada a sua música” com cores e formas.
— Para mim, foi mágico encontrar na pintura a minha forma de escrever canções — declara.

Raiz italiana mistura-se com a nova pátria
Natural de Milão, dividido entre os dois lados do Atlântico e radicado em Belo Horizonte desde 2007, Boletti revela que grande parte de sua carreira está impregnada pelo Brasil. Conta que aqui encontrou temáticas, personagens e mitos que evocaram imagens mais fantásticas em sua obra e que, em suas viagens pelo nordeste e sul do Brasil, se apropriou de cores da natureza que viu e dos sons que ouviu.
— O ritmo e a música do Brasil entraram na vibração da minha pintura. A minha raiz começou a se misturar com a nova pátria e o trabalho está diretamente influenciado. É um vai e vem que faço dentro de mim nesses dois pólos — explica.
Dentre as correntes com que mais se identifica, Guido cita o surrealismo, o abstracionismo e o expressionismo — com destaque para Paul Klee, Miró, Kandinsky e Chagall. No Brasil, tem como preferidos os pintores Antônio Bandeira, Portinari, Tarcila do Amaral, Di Cavacanti, Miguel Gontijo e JB Lazzarini.  

 

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.