Nesta quinta-feira (14), o subsecretário das Relações Exteriores da Itália, Ricardo Merlo, declarou que o novo sistema de votação dos italianos expatriados pode ser eletrônico.
Atualmente, cidadãos residentes no exterior podem eleger deputados e senadores e participar de referendos por meio do voto pelo correio, mas esse mecanismo já foi alvo de denúncias e suspeitas de fraude, embora nunca comprovadas pela Justiça.
“Continuamos estudando como mudar as modalidades de voto no exterior. Há algumas propostas de lei sobre o tema, e todas preveem o voto eletrônico, mas a decisão cabe ao Parlamento”, disse Merlo.
Ele lembrou que a alteração do voto no exterior é um dos objetivos da coalizão entre o Movimento 5 Estrelas (M5S) e a Liga, que governam a Itália desde junho de 2018. O país possui hoje 18 parlamentares eleitos no exterior, incluindo os deputados ítalo-brasileiros Luis Roberto Lorenzato, da situação, e Fausto Longo, de oposição.