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Home > O voo de Fabio

O voo de Fabio

13 de novembro de 2012 - Por Comunità Italiana

{mosimage}Fenômeno literário na Itália com histórias de jovens que buscam o autoconhecimento, o escritor, ator e diretor de TV e rádio Fabio Volo já tem seu segundo livro lançado no Brasil e sonha em vir ao país para divulgar seu trabalho

Com seu segundo romance em lançamento no Brasil, As primeiras luzes da manhã (São Paulo, Bertrand Brasil, 2012), o fenômeno italiano Fabio Volo começa a conquistar os leitores do país. Escritor, ator, diretor de TV e rádio, Volo, 40 anos, é também um galã na Itália, onde seus livros vendem como água. Em 2011, foi protagonista do filme Il giorno in pìu, baseado no seu próprio livro homônimo. O primeiro romance de Volo lançado no Brasil, O tempo que eu queria (2011), vendeu mais de um milhão de cópias em todo o mundo e conta a história da vida e do amor de um homem pela sua ex-namorada.
Segundo Volo, que não completou o ensino médio, seu segredo de sucesso é apenas ser reflexo do homem comum. O seu primeiro livro, Esco a fare due passi (2000), que significa em português “Saio para dar uma volta”, vendeu mais de 300 mil cópias apenas no primeiro ano e foi seguido por outros sucessos, como È una vita che ti aspetto (Faz uma vida que te espero), best-seller na Itália em 2003, e Un posto nel mondo (um lugar no mundo), de 2006. Sua primeira incursão no mundo do cinema, com o filme Casomai (2002), lhe valeu uma indicação ao prêmio David di Donatello, o Oscar italiano, na categoria de melhor ator protagonista.
A imprensa italiana olha com desconfiança o fenômeno literário, mas, pelos números de vendas, é obrigada a dar crédito a este escritor que se define um “não escritor”. Como apresentador de TV e de rádio, Volo ganhou notoriedade entre o público jovem e descolado, o mesmo público retratado em seus romances, que viaja de Cabo Verde a Nova York e busca incessantemente o autoconhecimento, tema recorrente de seus livros. Confira a seguir esta entrevista exclusiva concedida à ComunitàItaliana. 
 
ComunitàItaliana – Como você começou sua carreira de escritor? Qual a sua principal motivação para escrever?
Fabio Volo – Sempre escrevi, desde pequeninho, pois sempre gostei de me isolar em um mundo íntimo. Para mim, a escrita sempre foi necessária para entender muitas coisas sobre mim mesmo. Tenho sorte que muitas pessoas gostaram das minhas histórias e então continuei a publicá-las. Mas, mesmo que eu não pudesse mais publicar, continuaria a escrever de qualquer jeito. Nunca poderia renunciar a escrever.  

CI – O tempo que eu queria obteve um enorme sucesso de vendas na Itália. A quais motivos você deve esse sucesso?
FV – Acredito que o sucesso deste livro é devido à simplicidade do estilo e da linguagem, e também, principalmente, porque o relacionamento com um dos nossos pais que precisa ser recuperado é um assunto que afeta a vida de todos nós.

CI – Existem semelhanças no modo de ver o amor entre O tempo que eu queria e As primeiras luzes da manhã?
FV – O livro narra um amor que não acabou, mas que também não consegue ser vivido. O protagonista ainda precisa consertar a sua relação com a família, especialmente com o pai. Gostaria de amar, porém não é capaz. Em As primeiras luzes da manhã, ao contrário, a protagonista é uma mulher que ama, mas que não realizou nenhum processo de conhecimento de si mesma e dos seus desejos reais. Através do erotismo e da sexualidade, ela encontra o caminho para entender a sua verdadeira intimidade.

CI – Os seus livros falam muito sobre a busca de si mesmo, de entender a vida, os sentimentos, o amor, a amizade etc. Escrever para você é um modo de ajudar os outros a entenderem a si mesmos?
FV – Quando escrevo, nunca penso no objetivo de ensinar alguma coisa, mas em compartilhar algo. A busca do autoconhecimento é um tema central em quase todos os meus romances. O objetivo é trazer luz sobre nós mesmos e dar vida ao homem que somos destinados a ser.

CI – Qual a sua impressão sobre seus leitores aqui no Brasil?
FV – Estive no Brasil apenas uma vez, de férias, há muitos anos. Nunca estive no Brasil por causa dos meus livros e seria uma honra para mim poder fazer isso e conhecer as pessoas que leem meus livros. Esperamos que ocorra em breve. 

CI – Além de escritor, você é também ator, roteirista, apresentador de televisão e rádio. Qual destas profissões é a sua preferida?
FV – Como eu disse antes, escrever para mim é uma necessidade à qual nunca poderei renunciar. O rádio é um trabalho muito divertido, assim como a televisão. O cinema possui o seu fascínio particular. Mas, se eu tivesse que escolher um deles, seria a escrita. Até porque, quando eu escrevo, não tenho horários e compromissos geográficos. Posso escrever de qualquer país do mundo quando quero, talvez até do Brasil um dia. 

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.