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Home > O Brasil espera Buffon

O Brasil espera Buffon

15 de outubro de 2013 - Por Comunità Italiana
O Brasil espera Buffon

10O guardião da rede italiana vai jogar a sua quinta Copa do Mundo e se igualar ao recorde de Carbajal e Mathäus

Um grande time começa por um grande goleiro, diz um velho ditado. Confirmam Juventus e seleção italiana em relação a Pierluigi Buffon, capitão das duas equipes. Gigi, como é conhecido entre os amigos, é um decano debaixo das traves. Aos 35 anos, prepara-se para a sua quinta Copa do Mundo em 2014, quando terá 36. Reserva em 1998, jogou como em 2002, 2006 e 2010, quando se machucou no primeiro jogo contra o Paraguai. No Brasil, Buffon vai se igualar ao goleiro mexicano Antonio Carbajal, presente em 1950, 1954, 1958, 1962, 1966, e ao meio-campo Lothar Mathäus, que disputou as edições de 1982, 1986 e 1990 pela então Alemanha Ocidental, e em 1994 e 1998 pela Alemanha reunificada.
O auge da carreira do goleiro aconteceu em 2006, ano em que a Itália conquistou a Copa e ele ganhou o prêmio de melhor goleiro da competição. Foi decisiva a sua defesa numa finalização de Zidane na prorrogação. Só perdeu o lugar de melhor jogador daquele Mundial para o zagueiro Fabio Cannavaro, que, meses mais tarde, ganharia o prêmio de principal jogador do mundo. E foi justamente o recorde de Cannavaro ao qual Buffon se igualou na partida contra a República Tcheca: 136 jogos pela seleção italiana. Foram os dois jogadores que mais vezes atuaram pela azzurra até hoje.
Gigi tem outro apelido: Superman, que ele ganhou ainda no início da carreira, quando defendia o gol do Parma, único clube onde atuou como profissional antes da transferência para a Juventus. Ele vestiu uma camisa da seleção com o “S” do Super-Homem, após defender um pênalti batido pelo fenômeno Ronaldo, na época em que o brasileiro era atacante do Inter.
Com apenas 19 anos, estreou na Itália de Cesare Maldini, contra a Rússia, em Moscou, pelas eliminatórias da Copa, em 1997. A Itália arrancou um ponto que valeu ouro (1 a 1) e depois conquistou a classificação para o Mundial da França em casa, na repescagem. Ele substituiu Pagliuca, que se machucou durante o jogo.
— Nem tive tempo de me preocupar devido à situação — comentou Buffon sobre sua entrada.
Ainda no banco, pensamentos o atormentavam:
— Quando vi Pagliuca no chão, depois de um choque com Kanchelskis, prendi a respiração. Disse a mim mesmo: ‘Agora é comigo’. Queria ter-me enterrado embaixo do banco.
Durante o jogo, as coisas foram ajustando-se, embora a situação fosse uma “fria”: ele entrou na neve com calções curtos, a camisa fora do calção e as mangas arregaçadas. E ainda nem tinha colocado as luvas. No fim do primeiro tempo, transmitiu confiança a si mesmo, ao time e aos torcedores com uma bela defesa num chute do russo Alenichev. Na partida (0 a 0), Buffon acabou sofrendo um gol contra de Cannavaro.

Perda do título europeu para o Milan foi a maior decepção da carreira
A estreia na Série A pelo Parma aconteceu aos 17 anos, contra o Milan, em 1995.
— Eu me lembro principalmente da primeira defesa que fiz. Saí numa bola alta. Os torcedores aplaudiram. Foi quase uma liberação, uma válvula de escape. Estavam mais tensos do que eu — lembra.
Em 2001, trocou o Parma pela Juventus, que pagou 75 bilhões das velhas liras, além de ceder o meio-campo Jonatham Bachini, avaliado em 30 bilhões da antiga moeda italiana, para ter o goleiro. O valor da transferência foi estimado em 105 bilhões de liras, ou seja, 50 milhões de euros, uma cifra recorde. Ele não abandonou o clube nem na temporada 2006-2007, quando a Juve foi rebaixada à Série B por causa do envolvimento no escândalo de manipulações de resultado e teve dois títulos revogados.
Em 2003, sofreu a grande decepção de sua carreira: a Juve perdeu o título europeu na final contra o Milan. Depois do 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, o rossonero conquistou o troféu nos pênaltis. Quem mais brilhou foi o goleiro adversário, o brasileiro Dida.
— Daria quatro ou cinco anos da minha carreira para ganhar — comentou com a imprensa Buffon, antes do início do campeonato italiano da atual temporada, no qual a Juve luta pelo terceiro título consecutivo.
Buffon ainda não anunciou quando será sua despedida do futebol e da seleção italiana. Mas Pagliuca e Stefano Tacconi avisam: existem poucos grandes jogadores atualmente em condições de herdar a camisa de Buffon.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.