O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, de extrema-direita, quer aproveitar sua popularidade para convocar novas eleições
O homem forte do governo italiano, Matteo Salvini, está multiplicando comícios e selfies para obter as desejadas eleições antecipadas o mais rápido possível, depois de ter rompido sua coligação, mas está encontrando resistência devido ao risco de estabilidade para a terceira economia da zona do euro.
O líder da Liga ultra-direitista viajou no sábado para a cidade de Policoro, em Basilicata, sul da Itália, na reta final de uma maratona de comícios na costa do Adriático, que terminou no domingo, na Sicília.
Na sexta-feira (9), Salvini justificou sua manobra na rede de televisão Rai Uno, declarando-se farto das rejeições de seus ex-parceiros do Movimento 5 Estrelas em questões como a linha de trem de alta velocidade entre Itália e França, durante os 14 meses de aliança.
“Estou em Apulia, me encontro com artesãos, fazendeiros, eles querem um governo que dê segurança aos investidores”, disse ele.
Quanto à realização de eleições, nada está claro, pois ainda não se sabe quando, nem com qual governo.
As hipóteses são com um gabinete de técnicos que organize as eleições, ou com o governo atual, de extrema direita, que vá se ocupando dos assuntos correntes até a votação.
(com informações da AFP)