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la gente, il posto

16 de outubro de 2014 - Por Comunità Italiana
la gente, il posto

ClaudiaMonteiroDeCastro1Da Paolino
Jantar no restaurante Da Paolino, em Capri, é uma experiência inesquecível. Além de sua tradição (existe desde 1978) e de ter recebido pessoas famosas do mundo inteiro, é um dos lugares mais românticos e mágicos onde se possa saborear uma refeição: sob limoeiros. Um sonho. A comida é saborosa, tanto massas quanto pratos de peixe, mas o que deixa marcas profundas na memória é o buffet de doces. Nunca vi algo igual: figos, morangos e frutas de todos os tipos, uma montanha de chantilly, cheesecake de mirtilo, torta caprese (uma especialidade de Capri) e dúzias de delícias mais.

 

 

 

 

 

 

ClaudiaMonteiroDeCastro2Revisitando Capri
Capri e Veneza são dessas pérolas italianas que muitos turistas matam num bate e volta. A maioria dos turistas que vêm a estas duas belezas chegam cedinho, passeiam, almoçam e zarpam com o pôr do sol. Não poderiam cometer um erro maior. Afinal, durante o dia as duas ficam abarrotadas de gente. Você e toda a torcida do Flamengo (perdão a quem torce para o Fluminense) estarão curtindo Capri ou Veneza juntos. E é difícil curtir esses lugares quando suas ruas estão todas ocupadas. Vale a pena dormir ao menos uma noite (melhor ainda se puder ficar três) para apreciar o pôr do sol com toda a calma, o silêncio das ruelas desertas e, no caso de Capri, o céu estrelado. Veneza visito a cada cinco anos. Cada vez descubro um canto que não conhecia: a Ilha de Torcello, o Lido de Venezia, o museu de Peggy Guggenheim, a Scuola Grande di San Rocco.
A Capri eu não voltava há 20 anos. Sempre tinha vontade de voltar, mas acabava preferindo conhecer outros lugares. E os preços dos hotéis não ajudavam. Mas, dessa vez, resolvi revê-la com os olhos de agora. Por três dias. Sem planos, itinerários e mil coisas para visitar, como sempre faço. Com calma e com vontade de improvisar. Para ser sincera, só vim com uma listinha pequena (para meus padrões) de coisinhas que eu tinha muita vontade de fazer: 1) jantar no Paolino, um restaurante turístico famoso por ser todo repleto de limoeiros; 2) visitar a livraria-editora La Conchiglia, uma editora pequenina de Capri da qual eu havia comprado livros interessantes no passado; 3) ver a casa onde Neruda morou em seu exílio; 4) comprar sandálias típicas de Capri na mesma loja onde eu havia comprado há 20 anos, Schettino.
Eu havia comprado com minha mãe um par de sandálias lindo. Quando já estávamos de volta em Nápoles, abri a sacola e descobri que cada sandália era de uma cor diferente! Mandei de volta para a loja e conforme combinamos, a dona me mandou o par correto para Brindisi, onde eu pegaria o navio para a Grécia. Nunca vou me esquecer do susto que levei quando abri a sacolinha com as sandálias. E nunca vou esquecer da senhora Lidia, que foi supersimpática, apesar do quiproquó. E eis que lá vou eu de novo à loja, dessa vez com meus dois pimpolhos. Incrível! A dona ainda estava lá, hoje com 78 anos! Foi emocionante revê-la. Contei toda a história para ela, nos abraçamos e apresentei meus filhos. Na Itália, país da tradição, essas coisas ainda acontecem: voltar 20 anos depois para o mesmo lugar e algumas coisas serem como antes. Cumpri minha listinha e, irrequieta como sou, acabamos fazendo muito mais. Arrivederci Capri, até um dia!

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.