BIANUAL

BIANUAL

A partir de
Por R$ 299,00

ASSINAR
ANUAL

ANUAL

A partir de
Por R$ 178,00

ASSINAR
ANUAL ONLINE

ANUAL ONLINE

A partir de
Por R$ 99,00

ASSINAR


Mosaico Italiano é o melhor caderno de literatura italiana, realizado com a participação dos maiores nomes da linguística italiana e a colaboração de universidades brasileiras e italianas.


DOWNLOAD MOSAICO
Vozes: Cinco <br>Décadas de Poesia Italiana

Vozes: Cinco
Décadas de Poesia Italiana

Por R$ 299,00

COMPRAR
Administração Financeira para Executivos

Administração Financeira para Executivos

Por R$ 39,00

COMPRAR
Grico Guia de Restaurantes Italianos

Grico Guia de Restaurantes Italianos

Por R$ 40,00

COMPRAR

Baixe nosso aplicativo nas lojas oficiais:

Home > Schettino é interrogado

Schettino é interrogado

02 de dezembro de 2014 - Por Comunità Italiana

Acusado pelo naufrágio do Costa Concordia, o italiano Francesco Schettino admitiu nesta terça-feira (2) que tem problemas de visão. Mas o oficial, que pode ser condenado a até 22 anos de prisão, afirmou que resolveu aproximar o navio de cruzeiro da ilha de Giglio por motivos “comerciais”, e não “pessoais”.

Em um interrogatório conduzido hoje, em Grosseto, pelo procurador Alessandro Leopizzi, Schettino negou que tenha tentado manobrar a embarcação perto da ilha para impressionar a bailarina e hostess Domnica Cemortan, apontada como affair do ex-comandante. “A aproximação da ilha favorece o aspecto comercial. Várias vezes naveguei perto da ilha de Giglio”, contou Schettino, que ficou conhecido como “o capitão covarde” por ter abandonado o navio antes que os passageiros, durante o naufrágio.
No entanto, o italiano confirmou que a mulher estava na cabine de comando na hora do acidente e ressaltou que, “geralmente, em cruzeiros, grupos de pessoas pedem para visitar a cabine e observar as operações de navegação”. “No máximo, deixamos entrar uma dúzia de passageiros por vez”, argumentou, explicando que se pagava entre 50 e 60 euros pela visita.
Questionado sobre a qualidade de sua visão, Schettino também contou que usa lentes de contato e frequenta um médico especialista duas vezes por ano.
Em seu interrogatório, o ex-comandante tentou se desvencilhar das acusações e apontar uma série de erros e omissões de seus suboficiais como o principal motivo do naufrágio. Ele chegou a acusar o timoneiro indiano Jacob Rusli Bin de falhar durante a navegação.
“Ou somos todos kamikazes, ou eles tinham medo de se comunicar, ou algum oficial mentiu para mim sobre a carta náutica”, criticou Schettino, dizendo que em nenhum momento foi informado de que o navio já estava próximo da ilha de Giglio.
O Costa Concordia naufragou em 13 de janeiro de 2012, após colidir com rochas da ilha de Giglio. A embarcação tombou e ficou encalhada no local até meados de 2014, quando pôde ser rebocada graças a uma complexa operação náutica.
A Procuradoria de Grosseto, por sua vez, pretende pedir mais de 20 anos de prisão a Schettino, de acordo com o procurador Francesco Verusio. (ANSA)

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.