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milão

10 de dezembro de 2014 - Por Comunità Italiana
milão

GuilhermeAquinoSelva de pedra verdejante
A arquitetura italiana lança as sementes do futuro. O condomínio milanês Bosco Verticale ganhou o “Nobel” do ano para o arranha-céus acima dos 100 metros de altura, o International Highrise Award. Os critérios levaram em conta sustentabilidade, design, relação com o contexto urbano histórico e inovação. As duas torres residenciais concorreram com 800 prédios de 17 países. O grande diferencial é a presença na estrutura das duas torres de 16 mil plantas, entre mudas, arbustos e árvores de 3, 6 e 9 metros de altura, ancoradas e irrigadas segundo dois sistemas patenteados. O projeto vencedor pertence ao Studio Boeri, mérito dos arquitetos Stefano Boeri, Giovanni La Varra e Gianandrea Barreca.

O futuro já
O smartphone pessoal como bilheteria para as passagens milanesas de ônibus, trens e metrôs. Ou seja, a compra do ticket virtual pode ser através de PayPal ou cartão de crédito. Uma aplicação gratuita se encarrega de interagir com as duas pontas do sistema: as roletas e o pagamento em si. Uma gráfica simples vai indicar no visor do telefone a carga das passagens compradas e o tempo de uso. Ao entrar em um meio de transporte público, basta apertar um botão para validar o ticket e contar o tempo de duração de 90 minutos. Para mostrar ao fiscal, é suficiente exibir o código de barras no display. Só não vale deixar o celular sem carga de bateria. Os espertinhos de plantão estão avisados.

Delito e castigo
Sete pichadores vão sentar nos bancos dos réus do tribunal de Milão. Já era tempo. Para começar, os promotores vão cobrar cada centavo de euro gasto para limpar os trens e as fachadas dos prédios por onde passou a quadrilha de jovens, todos de famílias ricas, entre 19 e 25 anos de idade. A arrogância é tanta que nenhum pediu para substituir o processo por “trabalhos socialmente úteis”. Os vândalos agiram entre 2010 e 2014, até que foram identificados e denunciados. Pela primeira vez, uma gangue vai às barras do tribunal. Na fila, há outros 200 pichadores, fichados e denunciados. A sociedade civil espera uma pena exemplar para esta praga urbana e internacional. Sim, pois gangues de outros países agem longe de casa numa competição irracional.

Delito e custos
A empresa pública que administra os ônibus e metrôs da cidade gasta 500 mil euros por ano para apagar as pichações. Já a Trenord estima em 12 milhões de euros anuais o custo de limpeza de carrocerias e vidros pichados dos vagões da Lombardia. Em 2009, os danos provocados a prédios privados e públicos chegavam a 100 milhões de euros, segundo a Assoedilizia. A prefeitura de Milão estima que a limpeza de uma área pichada de 200 metros quadrados consuma 50 quilos de produtos químicos, 10 litros de solvente e 400 litros de água, mais as horas de trabalho para remover os grafites impregnados nas fachadas.

Raízes novas
Milhares de árvores estão com os dias contados. Um amplo projeto da organização Lega Ambiente está colocando raízes para mudar o perfil verde das cidades. O motivo principal é a mudança climática devido ao aumento da temperatura e a consequente presença de fungos e bactérias que antes não existiam. Metade dos carpini corre o risco no norte da Itália. A vegetação mediterrânea sofre com o aquecimento global. Em Milão, betulli e olmi vão ser substituídas por tigli e magnolie. Somente na cidade da Expo 2015 serão plantadas 40 mil novas árvores, sendo metade até meados do ano que vem.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.