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Esperanças olímpicas

16 de agosto de 2015 - Por Comunità Italiana
Esperanças olímpicas

Esperanças olímpicasBrasil, cuja melhor posição em Olimpíadas foi a 16ª, vai tentar ficar pela primeira vez entre os dez primeiros países, enquanto a Itália, que já ficou em sexto, estima ganhar 25 medalhas no Rio

Quando a chama olímpica for acesa no dia 5 de agosto de 2016 no Maracanã, para abrir a Olimpíada do Rio, Brasil e Itália terão sonhos parecidos. O dono da casa tentará chegar a um nível nunca atingido: ficar entre os dez primeiros no quadro geral de medalhas, faixa na qual o Belpaese costuma estar até em condições melhores. Em Londres 2012, a Itália terminou em oitavo, com oito ouros, nove pratas, 11 bronzes; o Brasil foi 22º, com três ouros, cinco pratas, nove bronzes.
Comunità consultou os comitês olímpicos de Brasil e Itália. O Coni (Comitato Nazionale Olimpico Italiano) estima ganhar em torno de 25 medalhas no Rio, mas lembra: se forem todas de bronze, arrisca terminar abaixo da 60ª posição. Ficar entre os dez ou 15 primeiros é a expectativa italiana. Nas últimas seis olimpíadas, seu pior resultado foi em Barcelona 1992, o 12º lugar; o melhor ocorreu em Atlanta 1996, quando ficou em sexto. Nesse mesmo período, a pior colocação do Brasil foi em Sydney 2000, em 52º lugar; o melhor foi a 16ª posição, em Atenas 2004. Para cumprir a meta de ficar entre os dez primeiros, o Brasil pensa em conquistar de 26 a 30 medalhas na Cidade Maravilhosa.
O esporte que mais fez a Itália conquistar medalhas na história dos Jogos foi a esgrima: 121, 48 de ouro, 40 de prata, 33 de bronze. No Rio, a azzurra sai em desvantagem, pois não haverá o florete feminino por equipes, modalidade na qual o país conquistou o ouro três vezes seguidas (1992, 1996 e 2000); em Atenas 2004, não foi disputada; em Pequim 2008 ficou com o bronze; em Londres 2012 tornou a subir ao lugar mais alto do pódio. O sabre masculino por equipes, no qual a Itália foi bronze em Pequim 2008 e Londres 2012, também está fora do programa em 2016. Outro prejuízo.
No Mundial de esgrima 2015, disputado em julho em Moscou, a Itália ficou em segundo lugar geral, atrás da Rússia, dona da casa. A delegação trouxe quatro ouros: no individual feminino com Rossella Fiamingo na espada; por equipes no sabre masculino (Enrico Berrè, Luca Curatoli, Aldo Montano, Diego Occhiuzzi); no florete masculino (Andrea Baldini, Andrea Cassarà, Daniele Garozzo, Giorgio Avola); no florete feminino (Elisa Di Francisca, Arianna Errigo, Martina Batini, Valentina Vezzali). Além de um bronze: Arianna Errigo, no florete individual feminino.
O ciclismo é uma instituição da Itália. Na pista, a maior esperança masculina é Elia Viviani. Na estrada, Vincenzo Nibali está no seleto grupo de ciclistas a já ter vencido as três principais voltas: França, Itália e Espanha. No feminino, o destaque é Elisa Longo Borghini.
Na natação, nunca se deve descartar a campeã Federica Pellegrini. Mas os refletores apontam para Gregorio Paltrinieri como grande candidato ao pódio dos 1.500 metros. Ainda na piscina, mas nos saltos ornamentais Tania Cagnotto é considerada a melhor italiana de todos os tempos nesse esporte. Francesca Dallapè é outra estrela. As duas competem separadas e juntas no trampolim de três metros. O Settebello, time masculino de polo aquático, sem deixar de lado o Setterosa, equipe feminina.
No atletismo, Marco Fassinotti, do salto em altura, é o mais cotado para o pódio entre os homens. Entre as italianas, Eleonora Giorgi, nos 20 km de marcha, e Valeria Straneo, na maratona, estão entre as favoritas.
Capítulo lutas. No taekwondo, a Itália tem esperanças com Carlo Molfetta, “o lobo”, campeão olímpico em Londres na categoria + 80 quilos. No judô, as expectativas são menores. No boxe, Clemente Russo, também ator e policial, está na lista dos candidatos ao pódio. Ele ganhou a prata nos 91 quilos nas Olimpíadas de 2008 e 2012. Na luta livre, o principal nome do esporte da Itália nasceu em Cuba: Frank Chamizo. Tiro esportivo e tiro com arco são outros esportes candidatos ao pódio com os azzurri.

Deslocamento das competições da poluída Baía de Guanabara para o alto mar favoreceria britânicos, italianos, franceses e australianos
No remo, o quarteto sem timoneiro de Di Costanzo, Castaldo, Lodo e Vicino pode sonhar com medalha, assim como as duplas Fossi-Battisti e Ruta-Micheletti, no masculino. Entre as mulheres, destaca-se a dupla Elisabetta Sancassani-Laura Milani.
Na vela, não se pode menosprezar a Itália. São bons candidatos Vittorio Bissaro- Silvia Sicouri, dupla mista, classe Nacra 17; Gabrio Zandonà- Andrea Trani, na 470 masculino; no feminino Giulia Conti- Francesca Clapich, na 49er FX, Flavia Tartaglini, na RS:X, a prancha à vela. A Baía de Guanabara, cenário das competições, recebe uma enxurrada de críticas dentro e fora do Brasil pela poluição e lixo. Para a Confederação Brasileira de Vela, isso tem outro motivo: potências desse esporte como Grã-Bretanha, França e Austrália seriam favorecidas se as competições fossem deslocadas para alto mar, assim como a Itália. Na baía, os brasileiros sabem virar-se melhor. Martine Grael e Kahena Kunze lideram o ranking mundial da 49er FX. Na RS:X, Patrícia Freitas entre as mulheres, e Ricardo Winicki, o Bimba, no masculino, são fortes. No laser, Robert Scheidt briga sempre pelo pódio. E a também brasileira Fernanda Coelho pode fazer bonito na Laser Radial.

Futebol italiano não se classificou para as Olimpíadas
O tradicional duelo no futebol entre Brasil e Itália não vai acontecer. Como dono da casa, o Brasil já está classificado e vai tentar sua primeira medalha de ouro olímpica da história. Mas a Itália não se classificou nem no masculino nem no feminino. Já Marta e suas companheiras sonham com o ouro inédito também para as mulheres brasileiras nos Jogos, embora o Brasil não seja o favorito.
No vôlei de quadra, ambos os países não sabem se terão oportunidade de enfrentar-se no Rio. O Brasil, como país organizador, está garantido, mas os italianos ainda não se classificaram. O vôlei é o esporte que mais deu medalhas ao Brasil em todas as Olimpíadas somadas quadra e praia: 20. A presença brasileira foi massacrante no Mundial de praia em julho passado em Haia, Holanda. Alison e Bruno Schmidt ganharam entre os homens e a dupla Pedro Solberg-Evandro ficou em terceiro. Entre as mulheres, o pódio foi todo brasileiro: Ágata-Bárbara, ouro; Fernanda Berti-Tatiana, prata; Juliana-Maria Elisa, bronze. Na quadra, o Brasil está entre os principais do mundo no masculino e no feminino. Mas principalmente entre os homens os últimos resultados não foram tão bons. Sem esquecer que a equipe feminina brasileira é campeã mundial de handebol.
Há técnicos italianos trabalhando em seleções brasileiras. Ettore Ivaldi tem atletas dos quais pode orgulhar-se na equipe de canoagem slalom, da qual é chefe:
— O objetivo é chegar às finais, depois veremos — responde Ivaldi, prudente, à Comunità.
Ana Sátila tem possibilidades a mais de medalha. Aos 19 anos, foi a primeira mulher a ganhar o ouro na canoa simples para o Brasil no Pan-americano.
O polo aquático masculino do Brasil é uma Torre de Babel. A seleção do técnico croata Ratko Rudic tem jogadores nascidos em diversos países, entre os quais o italiano Paulo Salemi. Os Estados Unidos até protestaram contra o excesso de estrangeiros na seleção brasileira. Ainda na piscina, César Cielo, tentará repetir o ouro de 2008 nos 50 metros nado livre. Thiago Pereira e Felipe França são outros nomes de peso na natação. Entre as mulheres, Etiene Medeiros é a revelação. Na maratona aquática, Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto são as esperanças.

Zanetti vai tentar repetir o ouro
Na esgrima, a italiana Nathalie Moellhausen vai tentar bom resultado pelo Brasil, terra de sua mãe. No sabre, Renzo Agresta, sonha em trazer a primeira medalha olímpica na esgrima para o Brasil.
O oriundo Arthur Zanetti, ouro nas argolas em Londres, apelidado de senhor dos anéis, vai tentar repetir a medalha. O judô também é considerado uma mina de medalhas, mas no Rio a concorrência será bem mais acirrada. Cássio Rippel no tiro esportivo; Yane Marques, bronze no pentatlo moderno em Londres, e Fabiana Muhrer, do salto com vara, também podem voar alto.
O Brasil voltou do Pan em terceiro lugar, com 141 medalhas. O superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, alertou: na Olimpíada serão 205 países, no Pan, foram 41. A tarefa será muito mais dura. Mas sonhar não custa.  

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.