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Editoriais

Outros tempos

21 de outubro de 2015 - Por Comunità Italiana
Outros tempos

 

O mundo passa por recuperação da crise econômica iniciada em 2007. Primeiro foi a bolha imobiliária americana e em seguida a crise financeira. Queda industrial, recessão, falta de crédito, bolsas de valores no vermelho. A depressão tomou conta do mundo ocidental e países, principalmente da região do Euro, quase chegaram à insolvência e precisaram de planos de ajuda do FMI e da União Europeia. Os preços das matérias primas estavam altos, como o petróleo, por exemplo, que custava o dobro do preço atual. Algumas exceções, como a China, a Índia e o Brasil, estavam em situação muito melhor.

Com reformas profundas e aperto nas contas, o crescimento voltou ao horizonte e, segundo o FMI, teremos um crescimento global de 3,1% em 2015 e de 3,6% para 2016. Os Estados Unidos devem crescer respectivamente 2,6% neste ano e 2,8% no próximo, enquanto que a Europa crescerá 1,5% e 1,6%. Segundo o Fundo Monetário Internacional, a Itália foi o único país a melhorar seu potencial. De Nova York, durante encontro com investidores, o primeiro ministro Matteo Renzi, que foi no início de seu governo duramente criticado por medidas austeras, comemorou a notícia. Os economistas afirmam que, graças aos esforços dos italianos, o país poderá crescer mais do que a Alemanha nos próximos dois anos, mas alertam que para isso ainda é importante reforçar a produtividade e fazer as reformas necessárias.

Mas a luz vermelha para o crescimento global futuro está justamente sobre o grupo de países emergentes. A transformação econômica da China, a queda do preço das matérias primas e a iminente normalização da política monetária americana, que vai pesar sobre países como o Brasil, são apontados como principais preocupações para os estudiosos do Fundo.
Diante desse quadro, os EUA conseguiram apoio para a criação do Tratado Transpacífico (TTP), que reúne 12 economias. Juntos, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Cingapura, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Vietnã, Japão e os próprios EUA, somam 40% do PIB e 30% do comércio mundial. Isso significa um impacto extraordinário na agenda global de negociações de bens, serviços, investimentos e até de pessoas e informações. Em resumo, o TTP amplia o acesso a mercado retirando barreiras tarifárias e não tarifárias, cria regras próprias que favorecem a produção em cadeias regionais e estabelece novos desafios em comércio tais como convergência regulatória, economia digital, trânsito de pessoas para negócios e empresas estatais.

Na análise do vice-ministro italiano do Desenvolvimento Econômico, Carlo Calenda “a notícia não é boa, é ótima. Haverá um efeito cascata absolutamente positivo”, comemorou ele, o qual, de acordo com suas previsões, o TTP deve facilitar as negociações entre Estados Unidos e União Europeia e o protecionismo a produtos importados em países como o Brasil, e dos Brics em geral, deverá diminuir.

Os países envolvidos representam 35% do comércio industrial do Brasil, o que significa que este acordo impacta fortemente nos interesses econômicos e comerciais do país. Portanto, reforça a necessidade de o Brasil repensar suas políticas de comércio exterior buscar acordos bilaterais e plurilaterais com parceiros relevantes, para sair do isolamento comercial.
O Brasil está diante de uma séria crise que precisará ser enfrentada com medidas tão austeras quanto as que foram tomadas pelos países europeus. Mas é necessário, acima de tudo, o comprometimento dos dirigentes deste país com investimento em Educação. Ela é fundamental para o país aproveitar o seu potencial e ao mesmo tempo tirar as crianças da mira da criminalidade.

Boa leitura!

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.