A chanceler, que foi muito criticada por sua política de acolhimento, devido aos atentados e incidentes que ocorreram no país desde 2015, explicou que os candidatos a asilo cujo pedido seja recusado pela Justiça deverão abandonar o país. “Isso nos dá a possibilidade de receber as pessoas em situação de emergência”.
Aqueles que tentarem dissimular sua verdadeira identidade ou que tenham cometido delitos serão rapidamente expulsos. O Departamento Federal de Migrações (Bamf) poderá igualmente acessar os celulares dos solicitantes de asilo cuja identidade não for claramente estabelecida, segundo o governador do estado de Hesse (centro), Volker Bouffier, membro do partido conservador CDU de Merkel.
Os estados têm competência para expulsar os imigrantes. “Temos que aumentar o traslado às fronteiras e as expulsões porque o número de pedidos de asilo reprovados está aumentando”, disse o ministro de Interior, Thomas de Maizière.
Centro de expulsões
Entre as medidas contempladas está a criação de um “centro de expulsões”, que permita a coordenação entre os governos federal e regionais. Além disso, os imigrantes serão ajudados financeiramente para estimulá-los a regressar a seus países.
A Alemanha, cuja opinião pública foi endurecendo sua atitude em relação à chegada maciça de refugiados, quer incrementar paralelamente a pressão sobre os países emissores que não colaboram.
Os países do Magreb (Norte da África) serão objeto de vigilância especial, em particular a Tunísia.(Agência Brasil)