A Itália está em estado de vigilância máxima, após o atentado em Barcelona, ma Espanha, que matou 14 pessoas
Roma e Madri fazem parte do grupo que combate o Estado Islâmico (EI) no Oriente Médio, na África e no Afeganistão, e assim acaba sendo um alvo público para o grupo extremista.
Marco Minniti, ministro do Interior da Itália, fará uma reunião extraordinária do Comitê de Análise Estratégica Antiterrorismo (Casa), às 11h de Roma, nesta sexta-feira (18) que irá debater sobre as possíveis ameaças que podem surgir futuramente.
Neste momento a Itália está no nível 2 de alerta, o que significa um estágio após ao de um “ataque em curso”. Um dispositivo de segurança para o país está sendo realizado pela polícia que irá aumentar os controles e as atividades de prevenção.
Desde o início do ano houve um aumento de 81% nas expulsões “por razões de segurança” no país, se comparado ao mesmo período de 2016. Só neste ano, 67 pessoas já foram expulsas, o ministro Minniti já havia feito uma declaração afirmando que a Itália tinha um alto risco de sofrer um atentado, embora “não houvesse nenhum risco iminente”.
Outro ponto que chama muito a atenção dos jihadistas do EI para a Itália, além de serem integrantes da coalizão, liderada pelos Estados Unidos, é pelo fato da península abrigar o Vaticano, local que simboliza o cristianismo, tão combatido pelo extremistas.
Não foi apenas uma vez, que o grupo ameaçou invadir Roma e hastearem sua bandeira na praça de São Pedro.
Além de integrante da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, a Itália também abriga o território do Vaticano, que simboliza o poder cristão combatido pelos jihadistas do EI. (ANSA)