Comunità Italiana

Atentado em Barcelona deixa Itália em alerta

A soldier stands front Colosseo monument as he check the area in Rome, 23 March 2016. Security measures were tightened around the Rome monuments and touristic areas after the attacks in Brussels. Security services across Europe are on high alert following two explosions in the departure hall of Zaventem Airport and later one at Maelbeek Metro station in Brussels, Belgium, 22 March 2016. Many people have died and more have been injured in the terror attacks, which Islamic State (IS) has since claimed responsibility for. ANSA/ANGELO CARCONI

 

A Itália está em estado de vigilância máxima, após o atentado em Barcelona, ma Espanha, que matou 14 pessoas

Roma e Madri fazem parte do grupo que combate o Estado Islâmico (EI) no Oriente Médio, na África e no Afeganistão, e assim acaba sendo um alvo público para o grupo extremista.

Marco Minniti, ministro do Interior da Itália, fará uma reunião extraordinária do Comitê de Análise Estratégica Antiterrorismo (Casa), às 11h de Roma, nesta sexta-feira (18) que irá debater sobre as possíveis ameaças que podem surgir futuramente.

Neste momento a Itália está no nível 2 de alerta, o que significa um estágio após ao de um “ataque em curso”. Um dispositivo de segurança para o país está sendo realizado pela polícia que irá aumentar os controles e as atividades de prevenção.

Desde o início do ano houve um aumento de 81% nas expulsões “por razões de segurança” no país, se comparado ao mesmo período de 2016. Só neste ano, 67 pessoas já foram expulsas, o ministro Minniti já havia feito uma declaração afirmando que a Itália tinha um alto risco de sofrer um atentado, embora “não houvesse nenhum risco iminente”.

Outro ponto que chama muito a atenção dos jihadistas do EI para a Itália, além de serem integrantes da coalizão, liderada pelos Estados Unidos, é pelo fato da península abrigar o Vaticano, local que simboliza o cristianismo, tão combatido pelo extremistas.

Não foi apenas uma vez, que o grupo ameaçou invadir Roma e hastearem sua bandeira na praça de São Pedro.

Além de integrante da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, a Itália também abriga o território do Vaticano, que simboliza o poder cristão combatido pelos jihadistas do EI. (ANSA)