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Home > CGIE quer melhorar processos de cidadania e mais acesso aos jovens

CGIE quer melhorar processos de cidadania e mais acesso aos jovens

23 de maio de 2019 - Por Comunità Italiana
CGIE quer melhorar processos de cidadania e mais acesso aos jovens

Participaram do encontro os 14 conselheiros do CGIE eleitos na América Latina, representantes das instituições italianas na área e os Comites

Entre os dias 22 e 24 de maio, na sede do Consulado da Itália no Rio de Janeiro, o Conselho Geral dos Italianos no Exterior (CGIE) na América Latina tem se reunido para discutir importantes temas, tais como: as políticas para os italianos no exterior, a situação da rede consular no continente, as novas iniciativas de apoio às comunidades no exterior no campo cultural, social e a promoção do sistema e da língua italiana.

Na quarta-feira (22), primeiro dia de reunião, a temática mais discutida foi a cidadania italiana por casamento e as mudanças ocasionadas pelo decreto que entrou em vigor em dezembro passado.

— O último decreto obriga a todos aqueles que pedem cidadania por casamento apresentar um certificado de conhecimento da língua italiana em nível B1. No entanto, esse certificado é emitido apenas por quatro entidades e a dificuldade é como atender toda a população da América Latina para conseguirem esses certificados em pouco tempo —, explica a conselheira do CGIE no Brasil em Belo Horizonte, Silvia Alciati.

Segundo informou Alciati, o número de pedidos de reconhecimento de cidadania por casamento caiu drasticamente após o decreto entrar em vigor.

— As pessoas não têm esse certificado para apresentar e as provas acontecem de maneira semestral, ou seja, temos um intervalo que não terão solicitações de cidadania até a formação de novas turmas para obter o certificado. Além disso, ainda temos a dificuldade da distância dessas escolas para fazer a prova, hoje são apenas quatro oficiais reconhecidas pelo governo: L’Università per stranieri di Siena e di Perugia, L’Università Roma Tre e, no Brasil, La Società Dante Alighieri —, comenta a conselheira.

Conselheiros do CGIE no Brasil: Silvia Alciati, Cesare Villone e Rita Blasioli

Outro assunto debatido no primeiro dia foi a situação da comunidade italiana na Venezuela. O conselheiro do CGIE no Brasil em Fortaleza, Cesare Villone, classificou o momento venezuelano como “emergencial”, em um país que tem a presença de mais de 150 mil italianos. Além disso, ele salientou que um dos maiores problemas do italiano no exterior é haver serviços consulares que possam funcionar de modo que o tempo de espera para obter documentação necessária para passaporte seja menos burocrático e mais rápido.

Para a conselheira do CGIE no Brasil de São Paulo, Rita Blasioli, é frustrante ver que todo o trabalho desenvolvido pelo conselho, juntamente com associações e os Comites, não é alcançado da maneira que pretendiam. No entanto, ela destaca conquistas positivas, como o primeiro seminário de mulheres no CGIE em 20 anos em novembro passado, e também o seminário de jovens italianos realizado em abril deste ano, em Palermo, na Itália.

— Sem dúvidas foi uma conquista muito grande, considerando que foi organizado sem nenhum recurso por parte do governo italiano —, disse Blasioli.

O segundo dia de reunião, nesta quinta-feira (23), inclusive, abordou o recente seminário da juventude italiano, que contou com a presença de 115 jovens italianos de todo o mundo.

— Queremos dar prosseguimento, pois ano que vem teremos novas eleições do Comites e do CGIE, e a ideia é levar uma nova frente da juventude italiana para estas instituições —, comenta o sociólogo e político italiano, Fabio Porta.

Membro da comissão de jovens italianos no mundo, Daniella Santoro, que esteve presente em Palermo, ressalta a importância da cidadania não somente como um simples documento, mas que possa estimular os jovens a estudarem a língua e a cultura italiana.

Membros da comissão de jovens italianos no mundo

Segundo Daniella, a comissão de jovens italianos quer somar forças e contribuir para levar informação para a juventude.

— Espero que a gente possa fazer mais encontros para levar informações ao jovem, por exemplo, de como validar um diploma e do que é necessário fazer para estudar ou trabalhar na Itália. Queremos que essas informações estejam mais disponíveis a todos —, declara.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.