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Home > Chapecó com sotaque oriundo

Chapecó com sotaque oriundo

20 de janeiro de 2017 - Por Comunità Italiana
Chapecó com sotaque oriundo

Chapecó com sotaque oriundoA influência italiana na cidade catarinense e seus arredores deixou suas marcas nos costumes, na arquitetura e na gastronomia local

Chapecó não significa só tristeza. É verdade que a cidade de Santa Catarina ficou muito abalada com a tragédia que dizimou quase todo o time da Chapecoense no fim de novembro, mas a vida continua para esse próspero município do sul do Brasil, que se tornou conhecido internacionalmente por causa do desastre aéreo. Falou em Chapecó, falou na Itália, que tanta inspiração levou e leva às terras catarinenses. A rota italiana também deu e dá sua contribuição para o turismo na chamada capital do Oeste do estado, sobretudo o turismo rural. Um turismo alternativo, sem preocupações de grandes luxos, para quem prefere conhecer a essência, a raiz das coisas.
Comunità conversou com a oriunda Mari Onghero. Neta de Antonio Onghero, que emigrou para o Brasil há mais de 100 anos. Ela dirige a Pinhais Eventos, empresa com sede em Colônia Cella, vila de Chapecó, comunidade rural mais antiga da localidade, fundada em 1923. Um pouquinho da Itália na periferia do município:
— Agora no verão é mês de férias, mas recebemos até mais turistas no inverno pela gastronomia, que atrai muita gente, como visitantes de outros países, como a Itália, e de outros estados brasileiros. Minha irmã mora em Veneza. Vários descendentes do Vêneto, de Treviso, também estão entre os turistas. Estudantes vêm das escolas até aqui. Há ainda muitos gaúchos que se deslocam perto de eventos como a Festa da Uva, Festa do Queijo. Temos grupos de cultura e dança italiana que representam o município.
E quem vier conhecer Colônia Cella, a 15 quilômetros do centro de Chapecó, vai conhecer aspectos típicos da culinária do outro lado do Atlântico:
— Temos o Café Colonial. Refeição típica da roça, com polenta, queijo, batata, vinho, frutas, sucos naturais. Sou formada como guia de turismo. Moro na roça, no galpão, sirvo café. Também promovemos eventos como formaturas e casamentos, em um ambiente do interior. Há ainda o museu da comunidade com coisas tipicamente italianas doadas à Igreja — comenta Mari.
 
Rotas têm romaria, cachoeiras e degustação de vinhos e queijos
A rota italiana de turismo também tem outras paragens de Chapecó e arredores. Há também turismo religioso. Em torno de um quilômetro da BR 282, rodovia que atravessa Santa Catarina de leste a oeste, está a Sede Figueira, muito procurada por devotos católicos de Nossa Senhora de Lourdes. O local tem três grutas com cachoeira de oito metros de queda d’água. Em dezembro, acontece a tradicional Romaria Penitencial para a Santa. Religião e arte misturam-se nesse santuário. Na Trilha dos Mistérios do Rosário, podem ser contempladas 15 esculturas, de um metro de altura por 80 centímetros de largura — obras do falecido escultor chapecoense Cyro Sosnoski. Há hipóteses de que as cavernas da região tenham sido habitadas por povos primitivos.
Querem mais rotas italianas? Temos a comunidade de Colônia Bacia, na qual se destaca outro ponto religioso: a Capela São Carlos, construída em madeira e zinco, em estilo arquitetônico franciscano. Colônia Bacia foi assim chamada por sugestão de Frei Liberato devido ao relevo da região. A comunidade começou em 1947 com a vinda de migrantes do Rio Grande do Sul, a maioria oriundi. Como Comunità publicou na edição anterior em uma reportagem sobre Chapecó e a Chapecoense, a grande imigração italiana na cidade e na periferia não ocorreu diretamente do Belpaese, mas em sua maioria, de terras gaúchas, estado do qual a cidade catarinense está bem próxima. Outro ponto? A Linha Batistello. Seus atrativos? A Casa Típica Italiana, onde se pode apreciar a gastronomia do outro lado do oceano, a Agroindústria Jandira Milan, com venda de produtos coloniais, entre os quais vinho, produtos agroecológicos, queijo, embutidos, panificados. Esportes? Lugar ideal para quem curte motocross é a Trilha do Cachorro Loko. Assim mesmo, com “k”.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.