Após a crise dos últimos anos no Mediterrâneo, número mostra uma diminuição no número de pessoas que se arriscam em alto mar
Sinais de uma baixa no número de imigrantes que enfrentam o Mar Mediterrâneo começa a aparecer.
O Ministérios do Interior da Itália divulgou nesta terça-feira (31) o número de migrantes forçados e refugiados.
O documento apresenta um número menor do início deste anos até o momento, um total de 111.397 pessoas, 30% menor, durante o mesmo período no ano passado.
Até o fim de junho, o país caminhava para um ano recorde no desembarque de imigrantes em seus portos.
Segundo a Ansa, uma das grandes razões desta inversão é o projeto que a cidade de Roma patrocina.
A Guarda Costeira da Líbia é treinada e equipada, região que é um dos principais pontos para as tentativas de fuga.
O acordo entre a capital italiana e Trípoli é a capacitação das autoridades africanas nas realizações de buscas no mar, retornando com as pessoas para o Líbano.
Quando o resgate é feita pela Guarda Costeira da Itália, obrigatoriamente o migrante deve ser levado para o país da bota.
Segundo a Ansa, este acordo está sendo duramente criticado por entidades humanitárias.
Para eles o Líbano não tem estrutura para, pois vive em constante alerta desde a queda de Muammar Kadafi.
De acordo com a Ansa, a Itália ainda impôs um código de comportamento para as ONGs no mar.
Esta atitude desestimulou algumas organizações, como o Médicos Sem Fronteiras, parassem com as operações de salvamento.
Um dos pontos do código é que os navios humanitários não podem entrar em águas de território Líbano.