Vivenciando intensa onda de calor, 17 cidade italianas amanheceram nesta quarta-feira (9) com o “selo vermelho”. Na classificação do Ministério da Saúde, o selo significa “condições de emergência com possíveis efeitos negativos sobre a saúde de pessoas saudáveis e ativas”.
Afetando não só as faixas etárias consideradas de risco, como bebês, idosos e doentes crônicos, as elevadas temperaturas atingem também o restante da população. Assim, o “selo vermelho”, distribuídos por quase toda a itália, desde Bolonha, no norte, até Palermo, Catânia e Messina, na ilha da Sicília, passando pela capital Roma, serve de advertência para todo o país.
Cidades afetadas
As outras cidades que devem registrar ondas de calor são: Bari (Puglia), Cagliari (Sardenha), Campobasso (Molise), Civitavecchia (Lazio), Florença (Tosacana), Frosinone (Lazio), Nápoles (Campânia), Perúgia (Umbria), Reggio Calabria (Calábria), Rieti (Lazio) e Viterbo (Lazio). Em Bolonha, Civitavecchia e Florença é esperado uma redução das temperaturas, entretanto, o restante dos municípios seguirão com o selo vermelho.
A partir de sexta-feira (11), as temperaturas devem começar a cair nas outras partes da península. A previsão é de queda de até 10°C em algumas zonas. Na semana passada, diversas cidades italianas registraram mais de 40°C, chegando a ultrapassar a sensação térmica de 50°C na ilha da Sardenha.
A onda de calor tem também provocado uma série de incêndios florestais no centro-sul da Itália e uma crise hídrica que pode fazer pelo menos 10 regiões declararem estado de emergência.