A vítima foi golpeada com espeto de churrasco no dia 12 de fevereiro, no entorno do estádio do Engenhão, na zona norte da capital fluminense, e morreu de hemorragia interna e externa.
Imagens de câmeras próximas ao local do crime mostram um dos integrantes da Torcida Jovem do Flamengo com a camisa de Diego amarrada no tornozelo. A camisa suja de sangue foi encontrada na casa de um dos acusados, que está foragido.
“O que aconteceu nos remete, lamentavelmente, a uma era medieval. Comportamentos que nem na era medieval veríamos”, disse o delegado Daniel Rosa, um dos responsáveis pelas investigações da Divisão de Homicídios. “Sugerimos, como investigadores, que os clubes e as federações de futebol estaduais, que a CBF, Secretaria ou Ministério do Esporte definam se as torcidas organizadas vão existir e que essas torcidas sejam regulamentadas. O que não pode é que um grupo pequeno cause um tumulto tão grande para um esporte tão querido como é o futebol”, disse o delegado.
A Polícia apreendeu, na casa dos suspeitos, porretes com pregos cravados nas pontas, uma granada, soco inglês e morteiros. (Agência Brasil)