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Com chave barroca de ouro

21 de abril de 2016 - Por Comunità Italiana
Com chave barroca de ouro

Com chave barroca de ouroO encerramento da exposição dedicada a São Sebastião foi celebrado com um belo concerto de música barroca da Orquestra dos Prazeres, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro

A mostra San Sebastiano: uma homenagem da Itália ao Rio de Janeiro, proposta pela Embaixada da Itália no Brasil com o patrocínio da Enel Green Power (EGP) e inaugurada em 27 de novembro no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro (MNBA), foi um sucesso de público e crítica.
— A recepção foi maravilhosa: tivemos uma média de 12 a 15 mil visitantes por mês. Teve um público espontâneo, especializado, e várias escolas trouxeram os seus alunos para fazerem umas atividades. Foi um marco na história do museu e da cidade do Rio de Janeiro — destacou à Comunità a diretora do museu, Monica Xexéo.
A exposição foi uma homenagem da Itália ao 450º aniversário da fundação do Rio de Janeiro. Por isso, as protagonistas foram duas pinturas realizadas quase simultaneamente, há cerca de 400 anos, que representam o padroeiro São Sebastião. No quadro San Sebastiano, de Guido Reni, é representado o momento do martírio das flechas enfrentado pelo soldado romano e padroeiro da capital fluminense, enquanto em San Sebastiano curato da Irene, de Guercino, o foco se desloca para a piedade de Santa Irene e dos seus acompanhantes, prontos a amparar quem sofre.
De acordo com o diretor do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro, Andrea Baldi, os quadros são incríveis e adquirem ainda mais esplendor numa mostra dedicada somente a eles.  
— Eu já tinha visto a obra de Reni no Musei Capitolini, em Roma, mas, no conjunto com os outros quadros, não SE destaca a sua beleza, enquanto nessa exposição é possível apreciá-la melhor — explicou à Comunità Baldi.
Além da mostra atrair muitos visitantes para admirar essas duas obras-primas da arte italiana, o seu encerramento também foi um sucesso de público graças ao concerto de música barroca promovido pelo Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro, no dia 10 de março, no MNBA. A escolha do gênero de música não foi casual, pois as músicas são contemporâneas às pinturas dos dois mestres do Barroco italiano.
A jovem Orquestra dos Prazeres, integrada pelos irmãos Carlos e Felipe Prazeres, respectivamente oboísta e violinista, pelo violoncelista Marcus Ribeiro, pelo cravista Eduardo Antonello e pela soprano Luísa Suarez deliciou os ouvintes da sala Aloísio Magalhães, ao executarem obras de George Philipp Telemann, Antonio Vivaldi e Georg Friedrich Händel, além de Johann Sebastian Bach e Domenico Scarlatti.
Todos os presentes aplaudiram calorosamente e apreciaram as explicações que o maestro Carlos Prazeres dava ao apresentar cada música, mostrando as várias caraterísticas da música barroca e também as diferenças entre o barroco alemão, o italiano e o inglês. O maestro acompanhou os espectadores na viagem musical, que começou com uma sonatina em Mi menor do compositor alemão Telemann e terminou com uma aria do Messiah de Georg Friedrich Händel, compositor germânico naturalizado britânico.
— O concerto foi muito envolvente e focalizou a temática do barroco com uma explicação excelente. A interpretação de toda a orquestra foi fantástica, um ótimo encerramento de uma mostra que foi um sucesso — afirmou satisfeito à Comunità o responsável da EGP no Brasil, Luigi Parisi. A companhia italiana é a maior operadora de energia solar e eólica no Brasil e com esse tipo de iniciativas quer promover a união entre a energia renovável e a cultura. Parisi ressaltou que projetos como esse serão reproduzidos em outros países da América Latina, como Chile e México, porém com outras obras.
O cônsul italiano no Rio de Janeiro, Riccardo Battisti, prestigiou o evento de encerramento e disse estar muito satisfeito com a mostra e com o concerto.
— Organizar uma mostra não é uma coisa simples, é desafiador, mas o fazemos com entusiasmo e, no final, me alegra ver que muitas pessoas a visitaram — comentou o diplomata.
A parceria com as instituições italianas e o Museu de Belas Artes já tem planos para um futuro próximo. A diretora da MNBA confirmou a inauguração, na segunda metade do mês de julho, de uma exposição arqueológica dedicada aos Jogos Olímpicos, com peças da Grécia e da Roma Antiga.   

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.