Nesta quinta-feira (25), dia de celebrações na Itália pelos 74 anos da libertação do nazifascismo, o ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, declarou que quer “libertar” o país dos “extremismos de direita, de esquerda e islâmicos”.
O líder ultranacionalista preferiu inaugurar uma delegacia em Corleone, berço da máfia Cosa Nostra, em vez de participar de atos contra o autoritarismo.
“Quero libertar a Itália de todos os extremismos de direita, de esquerda, islâmicos, de todos. Os extremismos nunca estão certos. Quero tranquilizar: comunismo, fascismo e nazismo não voltam”, disse Salvini.
O ministro foi criticado pelo outro partido da base aliada, o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), por não participar de eventos pelo Aniversário da Libertação. Salvini quis passar a mensagem de que a verdadeira luta por libertação é contra a máfia.
“Cada um decide o que faz com seus dias. Digo apenas que a luta contra a máfia é todos os dias, e que o 25 de abril se festeja somente em 25 de abril”, disse o presidente da Câmara dos Deputados, Roberto Fico, expoente do M5S.