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Despesa inteligente

20 de janeiro de 2017 - Por Comunità Italiana
Despesa inteligente

Despesa inteligenteBem-vindo ao supermercado do futuro, onde a frenesia e a compra inconsciente ficam do lado de fora e os monitores revelam os mínimos detalhes sobre cada produto

Para começar, os caixas não existem. A iluminação não faz da noite dia. O ritmo é mais lento e as informações sobre os produtos são muito mais completas e fáceis de compreender. A frenesia e a compra inconsciente ficam do lado de fora. O futuro já chegou na cadeia de supermercados mais antiga da Itália, onde as telas computadorizadas e instaladas ao lado dos produtos mostram informações através do toque direto dos dedos de uma mão ou da simples leitura do código de barras do produto. Depois de uma fase de experimentação, durante a Exposição Universal de Milão, os testes deram lugar às prateleiras de verdade na COOP, na unidade instalada no centro comercial Bicocca Village. O supermercado high-tech tem dez mil metros quadrados e fica no bairro de Milão Greco Pirelli ao lado do avançado centro de pesquisa da Pirelli, da estação de trem e do espaço de arte contemporânea Hangar Bicocca.
A loja lembra um supermercado comum, de fora e de longe. Porém, de perto e por dentro, seus largos corredores mais parecem ter saído de um filme de ficção científica, tal a quantidade de tecnologia exposta e à disposição do cliente, interessado em saber a fundo a origem e a composição química e orgânica de cada um dos milhares de itens à venda e até dicas de como reciclar as embalagens. E tudo está ao alcance das mãos através de 46 totens e 54 monitores espalhados e posicionados ao lado de cada setor de comestíveis e produtos de higiene e de limpeza, além de integradas às portas dos congeladores. Os dados nutricionais podem aparecer na tela a partir do simples manuseio do produto, ao ser retirado da prateleira, graças à tecnologia Accenture e Kinect, da Microsoft, que reconhece o movimento e o simula como um vídeo-jogo.
Existe uma grande diferença entre ler as informações escritas em letras minúsculas nas embalagens e lê-las em grandes e claros painéis luminosos na altura dos olhos. No setor de alimentos congelados, o cliente pode comprar um caneloni com ricota e espinafre. Ele toca a imagem do produto desejado na tela. Imediatamente, aparece a possibilidade do freguês aprender dados úteis, como eventuais ingredientes que possam provocar alergia, ou os valores nutricionais por porção, no caso, a confecção de 250 gramas. O surgimento dos diagramas indica o peso em gramas e o percentual de energia, carboidratos, gordura, fibras e proteínas, além de informar qual deveria ser o consumo de referência de um adulto médio e, claro, propostas de receitas. E se alguém tem dúvida ou nunca fez caso sobre a quantidade de açúcar num famoso refrigerante de 250 ml, saiba que o valor de 28 gramas de zuccheri salta diante dos olhos. O setor dos vinhos, excelência italiana, proporciona ao cliente a chance de ter acesso aos dados sobre toda a fileira de produção, desde a terra onde o vinhedo foi plantado até o momento da compra da garrafa, além das características organolépticas de cada marca.

Os jovens exploram mais do que os idosos os recursos do supermercado do futuro
Uma acurada observação dos corredores revela que o consumidor mais idoso ainda não explora tanto as valiosas informações digitais. Já as crianças e as mães mais jovens usam, com maiores destreza e interesse, as possibilidades oferecidas. Indiretamente, começa-se a formar uma geração de consumidores com uma consciência crítica sobre os alimentos que levam para casa. Uma coisa é certa: se ao ato da compra junta-se o hábito da leitura, o cliente deverá levar em conta passar mais tempo dentro do supermercado. A atração exercida pelos painéis funciona como um ímã. Lentamente, a superficialidade de uma aquisição vai dando lugar ao consumo inteligente, de maior critério e seleção. Naturalmente, este “diálogo” entre o cliente e o potencial alimento a ser comprado produz uma série de informações para os administradores do supermercado, quer em termos de marketing, quer em termos de saúde pública. Este arquivo de dados se renova em tempo real. A inovação está, justamente, na modelagem de um tipo de consumo mais atento e criterioso. Resumo da ópera: acabaram-se as justificativas para uma dieta mal feita. Despesa inteligente e consumo crítico somente podem fazer bem.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.