Duas crianças desaparecidas retratadas em campanha da Roma são encontradas na Europa

Clube aproveitou visibilidade dos anúncios de reforços para divulgar imagens de crianças perdidas
A Roma contratou 11 jogadores nessa janela de transferências, e a movimentação no mercado já pode ser considerada um sucesso no clube italiano. Obviamente, não pelos resultados em campo, já que a temporada mal começou, e sim por uma vitória muito maior: duas crianças que estavam desaparecidas, retratadas em uma campanha feita pela Roma, foram encontradas apenas poucos dias após terem seus rostos e nomes divulgados nas redes sociais romanistas.
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Em parceria com organizações que combatem a exploração e o abuso de crianças em todo o mundo, o clube italiano aproveitou a grande visibilidade gerada pelas notícias de contratações de jogadores para divulgar, junto com a primeira imagem do novo reforço, casos de menores desaparecidos em vários países.
Na última terça-feira (3), um dia após o fim da janela de transferências, a Roma anunciou que um menino belga, de 9 anos, foi encontrado em segurança. Seu rosto e nome haviam sido divulgados apenas 12 dias antes, junto ao anúncio da contratação do lateral-direito italiano Davide Zappacosta, ex-Chelsea.
Ainda em julho, uma adolescente inglesa de 15 anos também tinha sido encontrada, seis dias depois de ter aparecido no vídeo que anunciava a contratação do zagueiro turco Mert Cetin, ex-Genclerbirligi. O Twitter com o anúncio de Cetin teve 800 mil visualizações.
– Somos sempre gratos quando uma criança perdida é recuperada e esperamos que mais crianças apresentadas na campanha da Roma sejam encontradas bem e com saúde. Nossa parceria com a Roma é muito importante para ampliar a divulgação de casos de crianças perdidas e já estamos discutindo de que maneira podemos continuar protegendo crianças vulneráveis no futuro, mesmo depois do fechamento da janela de transferências – afirmou ao site da Roma Caroline Humer, diretora do Centro Global de Crianças Desaparecidas, uma das organizações parceiras da campanha.
Para proteger as identidades das crianças recuperadas, os vídeos originais, onde elas apareciam, foram reeditados para retirar seus nomes e rostos, mantendo as demais crianças que ainda se encontram perdidas.
(GE)