Por lá, a comunidade itálica se destaca com nomes importantes em setores como a moda, as finanças, a magistratura e a alta gastronomia, no lugar de outros que no passado foram importantes construtores, importadores, juízes e comerciantes. Não assusta mais a palavra máfia, que por décadas foi usada como rótulo e responsável por calúnias e difamações em pleitos passados.
Ainda na última noite antes do voto do último dia 5 de novembro, o próprio Bloomberg dedicou-se às excelências italianas da Big Apple. Numa recepção organizada pelo importante Instituto Italiano de Cultura da cidade, que juntou representantes de grande fatia do PIB nova-iorquino para celebrar a memória de Giovanni Agnelli, na presença do neto John Elkann, que preside o Grupo Fiat nos EUA, a arte da Itália que influenciou diretamente a sociedade americana foi aplaudida de pé. Aliás, poderia servir de inspiração à unidade do Rio de Janeiro que, lamentavelmente, naquela mesma noite, deixou os convidados Vips presentes à inauguração da 9ª Mostra Venezia Cinema no Brasil a ver navios, e mais de 200 pessoas abandonaram a sala do Espaço Itaú de Cinema em Botafogo desiludidas por não terem visto o campeão da mostra veneziana deste ano, “Sacro Gra”. Entre os participantes estava o ativo embaixador Raffaele Trombetta, que nada pôde fazer diante de um problema técnico. Simplesmente faltou conferir o código e testar a exibição da película europeia.
Mais da metade dos 52 milhões de turistas que chegam à Nova York a cada ano, segundo pesquisas, vão em busca de cultura. Isso é um alerta para o Brasil, que deve garantir que os turistas voltem nos anos sucessivos aos grandes eventos.
Boa leitura!