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Home > Efeitos da reforma

Efeitos da reforma

30 de novembro de 2016 - Por Comunità Italiana
Efeitos da reforma

Efeitos da reformaMuito se discute sobre o referendo que decidirá pela reforma constitucional, mas quais serão os impactos desta decisão na economia?

Apesar de a Itália ser o 86º país do mundo em termos de liberdade econômica, segundo a fundação Heritage, que analisa fatores como comércio, liberdade fiscal, intervenção do governo, corrupção, entre outros, o país é historicamente um parceiro do Brasil. De acordo com o Instituto Italiano de Estatísticas (Istat), o comércio entre os dois países atingiu € 7,8 bilhões, em 2015, e a expectativa é de, no mínimo, repetir esse resultado em 2016.
Se aprovada a mudança, o Senado da República italiana ficará composto por 100 membros, ao invés dos 315 existentes. A Câmara ganharia mais poder de votos e permaneceria com os mesmos 630 deputados, eleitos pelo voto popular. O consenso é que o debate pela mudança e modernização do país europeu é visto como positivo por analistas, tanto italianos como estrangeiros.
O investidor e responsável pelo site brasileiro Investidor Internacional, Raphael Siqueira, acredita que, independentemente da decisão popular, a imagem da Itália não será alterada, em curto prazo.
— Não vejo a proposta de mudança política como algo que vá influenciar imediatamente a confiança do investidor na Itália. O país sofre dos mesmos problemas que todo país com excesso de intervenção estatal e excesso de regulamentação — diz.
Ainda de acordo com Siqueira, embora a Itália tenha burocracias políticas e econômicas, o país ainda oferece benefício para o investidor.
— A vantagem de se investir na Itália é ter os investimentos atrelados a uma moeda forte, como o euro. Também é possível se tornar acionista de empresas multinacionais, como Eni, Luxottica, Tenaris, Ferrari, Fiat-Chrysler, entre outras.
Já na opinião do ministro italiano da economia Pier Carlo Padoan, a proposta da reforma constitucional exercerá um impacto positivo na imagem do país, como um todo.
— A reforma constitucional traria benefícios multiplicativos no setor econômico, como a eficiência do processo legislativo, a redução de gastos e a maior estabilidade do sistema político — declarou o ministro em evento da Confindustria, que aconteceu em Roma.
Na posição de terceira maior economia da zona do euro, a Itália enfrenta, no entanto, um difícil momento econômico com o qual o investidor precisa estar atento, antes e após a decisão do referendo.
— O país cresce pouco, com previsão de aumento do PIB menor que 1%, em 2016. A taxa de desemprego, cerca de 10%, e o setor bancário em crise. O nível de inadimplência também disparou. Assim, os principais índices de ações da bolsa italiana caem mais de 20%, em 2016 — analisa o responsável pelo site Investidor Internacional.
Para que o investidor brasileiro aplique recursos na Itália, não é necessário ter conta bancária naquele país. Basta ter conta em algum banco internacional, particularmente aqueles localizados nos centros financeiros mundiais, como Suíça, Luxemburgo, Panamá, Hong Kong etc, para ter acesso às diversas bolsas de valores do mundo, incluindo a italiana.
— O investimento no exterior não se trata de investir em algum país porque seus pais ou avós vieram de lá, mas, sim, de você ter uma poupança em moeda forte em algum país estável. Dinheiro não precisa de passaporte. Você não deve se apegar a nenhum país em especial. Deve colocá-lo onde é melhor tratado, com baixo risco de inflação ou confisco — recomenda Siqueira.

A Itália para o investidor
Fatores positivos
Possui moeda forte (euro)
Oferece possibilidade de adquirir ações de empresas consolidadas como Eni, Luxottica, Tenaris, Ferrari e Fiat-Chrysler
Parceiro histórico do Brasil

Fatores negativos
Registra um PIB abaixo de 1% em 2016
Possui taxa de desemprego
de aproximadamente 10%
É o 86º país do mundo em termos de liberdade econômica, segundo a fundação Heritage

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.