‘A cidade invisível’ fechará o festival Orestiadi, em Gibellina
(ANSA) – Uma homenagem às vítimas do terremoto que destruiu o vale de Belice, na Itália, entre 14 e 15 de janeiro de 1968, será feita neste sábado (11) no espetáculo final do festival Orestiadi 2018, na cidade de Gibellina.
Há 50 anos do abalo sísmico, a performance “La città invisibile, il Cretto” acontece amanhã às 19h locais, como parte de um projeto de Alfio Scurderi, inspirado pela obra do escritor italiano Italo Calvino.
O espetáculo teatral itinerante será realizado dentro do labirinto de Cretto, que servirá de cenografia pela primeira vez depois de sua finalização em 2015. Para a ocasião, o labirinto foi pensado como um lugar que pode conter “todas as cidades possíveis e invisíveis”.
Ao início da mostra, terá sempre um Virgílio, conhecedor do continente das cidades invisíveis, que receberá o público antes que o ator Leo Gullotta introduza a viagem. Então, o ator Claudio Gioè aparecerá como um viajante do novo continente que dispensará o público.
O labirinto foi baseado na cidade de Gibellina, completamente destruída no terremoto de 1968 e que foi reconstruída anos depois a 20 km de distância da sua localização original.
Orestiadi, da qual o espetáculo faz parte, é um festival internacional realizado anualmente com diversas manifestações culturais introduzido em 1981 na cidade de Gibellina, a fim de reconstruir o território culturalmente.