O estudo, intitulado "A psicologia do crime organizado no sul", foi realizado por um grupo de cientistas do departamento de Psicologia da Universidade de Palermo (na Sicília), liderado por Girolamo Lo Verso, que há 15 anos analisa os sintomas do "mal de viver" em versão mafiosa.
Segundo os especialistas, o aumento deste tipo de patologias entre os familiares dos mafiosos, revela que o sistema monolítico da cultura criminosa está rachando.
O estudo considerou 81 pacientes (55 adultos, 9 adolescentes e 7 crianças), pertencentes a famílias vinculadas à Cosa Nostra (a máfia siciliana), à Camorra (máfia napolitana) e à 'Ndrangheta (máfia calabresa), tratados por 27 psicoterapeutas sicilianos, campanos e calabreses.