O presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Gianfranco Fini, voltou a pedir hoje a renúncia do primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
O premier está sendo investigado pela Procuradoria de Milão sob suspeita de ter cometido extorsão e prostituição de menores, devido à hipótese de ter mantido relações sexuais com a menor marroquina Karima "Ruby" El Mahroug, no início de 2010, em sua residência de Arcore.
Fini, ex- membro e co-fundador do partido governista Povo da Liberdade (PDL),disse que compartilha das declarações de seus colegas, que já pediram a demissão do premier.
O presidente da Câmara explicou que está convencido de que "o equilíbrio entre poderes e funções do Estado é a essência da democracia".
"Deve existir respeito entre os expoentes dessas diversas instituições. O poder político não deve temer diminuição de autoridade ou soberania por conta das investigações dos juízes", comentou.
Essa declaração é vista como resposta a uma crítica feita por Berlusconi aos promotores de Milão, que são encarregados pela investigação do caso.
Para Fini, existe uma "concepção patrimonial e feudal da política" que move o PDL, no qual "a discussão interna foi brutalmente sufocada".
O líder bancada do PDL na Câmara, Fabrizio Cicchitto, disse, por sua vez, que Fini, ao pedir a demissão de Berlusconi, deve renunciar como presidente da Câmara e dessa forma "levar a sua batalha política abertamente, sem o benefício de uma posição institucional que o coloca acima das partes envolvidas".
No ano passado, Fini rompeu com o PDL e criou a legenda Futuro e Liberdade para Itália (FLI). Fundado em março de 2009, o PDL é integrado pelos antigos membros da Aliança Nacional, de Fini, e do Movimento Social Italiano-Direita Nacional (MSI-DN).
Um de cada dois italianos pensa que o chefe de Governo deve renunciar a seu cargo após a polêmica. Segundo uma pesquisa divulgada pelo jornal Corriere della Sera, 49 % da população é a favor da renúncia de Berlusconi.
O premier está sendo investigado pela Procuradoria de Milão sob suspeita de ter cometido extorsão e prostituição de menores, devido à hipótese de ter mantido relações sexuais com a menor marroquina Karima "Ruby" El Mahroug, no início de 2010, em sua residência de Arcore.
Fini, ex- membro e co-fundador do partido governista Povo da Liberdade (PDL),disse que compartilha das declarações de seus colegas, que já pediram a demissão do premier.
O presidente da Câmara explicou que está convencido de que "o equilíbrio entre poderes e funções do Estado é a essência da democracia".
"Deve existir respeito entre os expoentes dessas diversas instituições. O poder político não deve temer diminuição de autoridade ou soberania por conta das investigações dos juízes", comentou.
Essa declaração é vista como resposta a uma crítica feita por Berlusconi aos promotores de Milão, que são encarregados pela investigação do caso.
Para Fini, existe uma "concepção patrimonial e feudal da política" que move o PDL, no qual "a discussão interna foi brutalmente sufocada".
O líder bancada do PDL na Câmara, Fabrizio Cicchitto, disse, por sua vez, que Fini, ao pedir a demissão de Berlusconi, deve renunciar como presidente da Câmara e dessa forma "levar a sua batalha política abertamente, sem o benefício de uma posição institucional que o coloca acima das partes envolvidas".
No ano passado, Fini rompeu com o PDL e criou a legenda Futuro e Liberdade para Itália (FLI). Fundado em março de 2009, o PDL é integrado pelos antigos membros da Aliança Nacional, de Fini, e do Movimento Social Italiano-Direita Nacional (MSI-DN).
Um de cada dois italianos pensa que o chefe de Governo deve renunciar a seu cargo após a polêmica. Segundo uma pesquisa divulgada pelo jornal Corriere della Sera, 49 % da população é a favor da renúncia de Berlusconi.
Fonte: Ansa