A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou que o órgão está pronto para ajudar a Ucrânia a sair da crise econômica e que em breve deve enviar uma equipe para prestar apoio técnico ao país.
“Para apoiar da melhor forma essa economia, precisamos nos empenhar em um diálogo com as autoridades ucranianas”, declarou a francesa na Universidade de Stanford (Estados Unidos). Segundo ela, a situação da nação europeia neste momento é “muito difícil” e o FMI já mandou um funcionário a Kiev para avaliar a situação de perto. Como membro do fundo, o governo ucraniano tem direito à assistência financeira, mas antes de dar qualquer auxílio, o órgão pede uma redução do déficit das contas públicas e da dívida, o fortalecimento dos bancos locais, o corte nos subsídios energéticos e que as autoridades monetárias deixem a taxa de câmbio flutuar livremente. Separatismo O Parlamento da República Autônoma da Crimeia, localizada na costa do mar Negro e historicamente ligada à Rússia, convocou para esta quarta-feira (26) uma sessão extraordinária, na qual será discutida a possibilidade de realizar um referendo propondo sua emancipação da Ucrânia.
A medida é uma resposta ao impeachment do presidente Viktor Yanukovich pelo Congresso em Kiev, cuja nova liderança não é reconhecida por boa parte do lado oriental do país. A hipótese de separação e a consequente anexação ao território russo é apoiada inclusive por alguns políticos em Moscou.
Segundo a imprensa local, o governo de Vladimir Putin já deslocou diversos veículos blindados e um tanque de guerra para o centro de Sebastopol, cidade localizada dentro da Crimeia, embora oficialmente não faça parte dela. (ANSA)