Trump, que diz duvidar que as mudanças climáticas sejam causadas pelo homem e que prometeu “cancelar” o Acordo de Paris de 2015 durante a campanha presidencial, adiou ontem (9) uma reunião que decidiria se os EUA continuariam ou não no tratado. A reunião estava planejada para ocorrer antes da cúpula do G7 dias 26 e 27 na Itália.
O adiamento, até que Trump retorne da Itália para Washington, dará mais tempo para o presidente se encontrar com seus assessores e decidir o que é de “interesse dos Estados Unidos”, disse o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.
O adiamento também dá aos outros países do G7, que apoiam o Acordo de Paris – que visa trocar combustíveis fósseis por energias renováveis para reduzir o aquecimento global -, uma chance de defender o tratado cara a cara com Trump.
“A decisão da Casa Branca de adiar sua tomada de posição é uma oportunidade de discutir a questão em detalhes. E o G7 é o melhor lugar para isso, porque é um ambiente informal, onde conversas sobre questões multilaterais são prioridade”, disse uma autoridade francesa. (Agência Brasil)