O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos acusou nesta quinta-feira (19) o grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) de promover um genocídio contra os yazidis no Iraque.
Segundo o documento da ONU, os extremistas “podem ter cometido os três crimes internacionais mais graves: crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio”.
Os comissários enviados ao Iraque disseram ainda que os membros do EI usam um “tratamento brutal” contra outros grupos étnicos, como os cristãos e os curdos. Por isso, a ONU convidou o Conselho de Segurança a pedir que a Tribunal Penal Internacional (TPI) julgue os jihadistas.
Os yazidis são considerados os “adoradores do diabo” pelos líderes do grupo só porque eles acreditam que Deus e sete anjos protegem o mundo e que há a reencarnação. Dados apontam que 600 mil pessoas no mundo pregam essa religião. (ANSA)