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Home > Governo da Itália se divide sobre criação de moeda para pagar dívida pública

Governo da Itália se divide sobre criação de moeda para pagar dívida pública

12 de junho de 2019 - Por Comunità Italiana
Governo da Itália se divide sobre criação de moeda para pagar dívida pública

Os partidos que dirigem a Itália, o antissistema Movimento Cinco Estrelas (M5S) e o de extrema-direita Liga Norte, defenderam nessa terça-feira (11) a criação da uma espécie de moeda paralela para pagar a dívida pública, uma proposta que o ministro da Economia, Giovanni Tria, já disse que não será debatida em nível de governo

A Itália fala nos últimos dias na hipótese de criar mini-bots (da sigla em italiano de “Buoni Ordinari del Tesoro” – “Bônus Ordinários do Tesouro”), uma espécie de letras de câmbio públicas, sem juros nem vencimento.

Seriam vales físicos, com um valor monetário reduzido (20, 50, 100 euros), que o Tesouro italiano entregaria aos provedores para que estes pudessem receber os pagamentos atrasados da administração pública, gastando estes mini-bots em lojas, bares, postos de gasolina e restaurantes do país.

A medida estava incluída no programa de governo do M5S e da Liga, mas nos últimos dias o debate se acalorou depois que a Câmara dos Deputados a apoiou com uma moção não vinculativa.

“Não vou me aprofundar (na minha posição sobre os mini-bots), mas Tria e (o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe) Conte devem me dizer como resolver o problema”, disse hoje o ministro do Interior e líder da Liga, Matteo Salvini.

Já o líder do M5S e ministro de Desenvolvimento Econômico e de Trabalho, Luigi Di Maio, ressaltou que “o objetivo é pagar às empresas que têm créditos com o Estado” e que o nome é o de menos.

No entanto, Tria já reiterou que esta medida é “ilegal e inútil”, porque violaria as regras europeias e aumentaria a dívida, e insistiu que “não será debatida em nível de governo”.

O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, também afirmou que desconhecia a proposta e que “deveria ter sido apresentada com um projeto detalhado para que fosse estudada”.

O ministro da Economia e Conte fecharam assim as portas para esta solução, que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, descreveu como ilegal na semana passada, porque na prática significaria colocar em circulação uma moeda local.

Um dos maiores defensores da ideia é o presidente da Comissão de Orçamentos da Câmara dos Deputados e membro da Liga, Claudio Borghi, que declarou que não seria uma nova moeda, mas a “titularização de créditos já existentes”.

“Os mini-bots estão no programa de governo. Seriam um instrumento alternativo para pagar as dívidas, sem ser uma moeda”, argumentou.

A proposta foi criticada pela oposição e pelo secretário do partido progressista +Europa, Benedetto Della Vedova, que disse que “há um único fio condutor em todas as ações do governo: o plano B, o da saída da Itália do euro e da União Europeia”.

(Com informações da EFE)

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.