Os casos de contágio da gripe A/H1N1 na Itália serão entre 3 e 4 milhões nos próximos oito meses, ou seja, antes do fim de março de 2010, segundo projeções do governo, informou o subsecretário da Saúde Pública, Ferrucio FAzio, em uma coletiva à imprensa.
Fazio destacou que se não se adotarem medidas de contenção, o número de pessoas contagiadas no período citado poderão chegar a 13 milhões, enquanto que se se proceder com a vacinação dos trabalhadores essenciais e dos grupos mais expostos, entre novembro e dezembro se oscilará entre 3 e 4 milhões de novos casos e a epidemia perdurará ao longo de todo 2010.
Existe sem dúvida uma terceira possibilidade, acrescentou o subsecretário: "Se além de vacinarmos até o fim deste ano as categorias de risco e os trabalhadores essenciais, e a partir de fevereiro próximo também os 12 milhões de jovens que representam a população escolar, teríamos provavelmente o mesmo número de contágios, mas a epidemia se deteria em um prazo menor, o que não é pouca coisa".
Fazio evidenciou também que a taxa de mortalidade da gripe causada pelo vírus A/H1N1 é aproximadamente de 0,4 por mil, ou seja, inferior às gripes sazonais, que oscila em cerca de 1 por mil.
O plano de vacinação do governo italiano, precisou o subsecretário, deve incluir 8,6 milhões de italianos antes do fim do ano em curso.
Fonte: Ansa