Máscaras de todas as cores, formas e tamanhos dominaram a passarela da Gucci na quarta-feira (20), à medida que a marca de luxo italiana deu início à etapa de Milão da temporada de desfiles de outono-inverno com um show eclético, rico em estampas, cores e acessórios de cabeça
Sob um caleidoscópio de luzes e cercadas de espelhos, o diretor de criação da Gucci, Alessandro Michele, enviou modelos exibindo peças de cabeça compostas por máscaras cobrindo parcialmente ou totalmente os seus rostos, por vezes com spikes, longos brincos, se assemelhando a elfos, mas também com peças de bronze intricadamente esculpidas.
Notas da apresentação continham os dizeres “a máscara como um corte entre o visível e o invisível” e convidados receberam uma dica do que esperar com um convite de papel machê no formato de uma máscara de Hermafrodito.
“Brincar com a ambiguidade mágica das máscaras representa uma ocasião para recuperar as raízes criativas de se estar vivo”, disse o comunicado da Gucci.
A coleção de Alessandro Michele contou com um mix de blusas estampadas, algumas com laços, vestidos curtos brilhosos, malhas coloridas e bordadas jaquetas de lã, vestidas ora com colarinhos com spikes ou com longas peças semelhantes a cordões, assim como com punhos de pelo ou cachecóis jogados sobre um ombro.
Coloridas estampas decoravam diversos modelos, algumas blusas eram brilhosas e plissadas, em um estilo reminiscente da moda disco dos anos 1970, e laços eram por vezes vistos ao redor de tornozelos ou em ternos femininos, que apareceram em formas largas, com coletes ou gravatas para mulheres.
(Reuters)