Virginia Raggi era acusada de abuso de poder em nomeação
Romeo era funcionário concursado da Prefeitura e, após a posse de Raggi, em junho de 2016, foi promovido para um cargo equivalente a chefe de gabinete, passando de um salário de 39 mil euros por ano para um de 110 mil.
No ato de nomeação, assinado em 9 de agosto de 2016, o aumento não estava indicado claramente. Romeo renunciou ao comando da Secretaria Política em dezembro do mesmo ano, após pressões do partido da prefeita, o Movimento 5 Estrelas (M5S), que o acusava de excluir outros membros da sigla das decisões em Roma.
Além disso, durante o inquérito foi descoberto que Raggi era beneficiária de duas apólices de seguro de vida em nome de Romeo, mas a prefeita diz que não sabia. “Parece francamente extravagante, e até inconsistente em termos de provas, conferir valor ilícito às apólices”, diz a juíza Annalisa Marzano em sua decisão de arquivamento.
“Improcedência da notícia do crime. Com essas palavras, o Tribunal de Roma encerrou mais de um ano de lançamentos de lama, reconstruções fantasiosas e insultos”, escreveu Raggi em sua página no Facebook. No entanto, ela ainda é ré por falso testemunho na nomeação de outro assessor, Renato Marra, e seu julgamento está marcado para junho. (ANSA)