Ontem (26), a polícia retirou um alerta sobre um possível atentado. Alarme tinha sido feito após embaixada italiana na Tunísia ter recebido uma carta anônima que um ataque na “cidade eterna” estaria planejado por Mathlouthi
Os agentes da Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) da Polícia da Itália prenderam nesta terça-feira (27) um cidadão egípcio, de 58 anos, suspeito de ser afiliado ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Na operação, realizada em conjunto com a Guarda de Finanças e coordenada pela Direção Distrital Anti-Máfia de Bari, as autoridades italianas detiveram o homem, que é casado com uma italiana, na sede da associação cultural de Foggia, “Al Dawa”, a qual ele era presidente.
O egípcio ensinava religião para as crianças que frequentava o centro cultural islâmico. Ele estava sendo investigado em decorrência de suas diversas publicações extremistas na internet, que evidenciaram uma suposta ligação com o Estado Islâmico.
Ontem (26), a Itália retirou o alerta sobre um possível atentado terrorista no centro histórico de Roma por parte de um cidadão tunisiano, Atef Mathlouthi, de 41 anos.
O alarme havia sido lançado no último fim de semana, após a embaixada italiana na Tunísia ter recebido uma carta anônima que dizia que Mathlouthi, supostamente ligado ao EI, estaria planejando um ataque na capital italiana.
— O cidadão tunisiano, até o momento, não é tido como um perigo concreto e atual. O caso ainda está em fase de novos aprofundamentos, mas não determinou nenhum alerta — diz uma nota da Polícia de Estado.