Pela criança não ser de sangue, o pai teve a pena atenuada, se fosse biológico, o pai receberia prisão perpétua
Foi negada nesta quinta-feira (28) a pena de prisão perpétua do pai que matou o filho, pois ele era adotivo.
De acordo com a Ansa, a decisão foi definida após os advogados de Andrei Talpi, 57 anos entrarem com um recuso.
Segundo as leis europeias, o acusado só poderia ser condenado a prisão perpétua se a vítima fosse filho de sangue. Por ser adotivo ele só poderá ser acusado a pena máxima, que é de 16 anos na Itália.
O acusado tentou agredir a esposa, Elisaveta, 49 anos na noite do crime, porém o filho adotivo de 19 anos defendeu a mãe e acabou sendo esfaqueado pelo pai com uma faca de cozinha, segundo a Ansa.
O crime ocorreu em 2013 e na época o juiz condenou Andrei a pagar 30 mil euros à mulher, por todos os anos de maus tratos e 10 mil euros para as despesas legais.