Suposto “Decreto Salvini” era criticado por ítalo-descendentes
(ANSA) – A Liga negou que seu líder, o ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, tenha proposto a imposição de um limite de geração ao reconhecimento de cidadania italiana por direito de sangue (jus sanguinis).
O desmentido chega após a divulgação do rascunho de um decreto sobre migração atribuído a Salvini e que falava em conceder a cidadania apenas “para descendentes diretos de segundo grau”.
“Vocês, italianos nascidos no exterior, não são estrangeiros. Vocês já nasceram italianos. Nesse decreto não se fala dos italianos no mundo, podem ficar tranquilos. A Liga defende primeiro os italianos, inclusive os italianos do exterior”, declarou Lorenzato.
Também no Facebook, o parlamentar acrescentou que o rascunho divulgado pela imprensa italiana era apenas um dentre os muitos feitos pelos “técnicos” do Ministério do Interior. “E, curioso, o único que vazou”, ironizou.
A comunidade ítalo-descendente no Brasil chegou até a criar um abaixo assinado que reuniu 6,7 mil assinaturas contra a suposta restrição.