Além de premiar a Lituânia por melhor participação nacional, a Bienal de Veneza atribuiu também uma menção especial como participação nacional à Bélgica
Aberto ao público no último sábado (11), o júri da 58ª Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza entregou o prêmio máximo da mostra as artistas lituanas Lina Lapelyte, Vaiva Grainyte e Rugile Barzdziukaite, que transformaram um pavilhão em uma praia artificial, fazendo uma crítica às formas de lazer da atualidade.
“Sun&Sea” apresenta uma “ópera brechtiana” e foi criada para ser uma metáfora sobre a forma como o tempo para lazer exerce pressão no planeta.
O tema desta edição é: “May you live in interesting time”, ou, em tradução livre, “Você pode estar vivendo em um tempo interessante”
Além disso, uma menção especial como participação nacional foi atribuída à Bélgica por garantir em sua exposição “uma visão alternativa de aspectos pouco reconhecidos das relações sociais na Europa”.
A Bienal de Veneza também atribuiu o Leão de Ouro de melhor participação internacional para o norte-americano Arthur Jafa, pelo filme de 2019 “The White Álbum”. Já o Leão de Prata ficou com um jovem artista cipriota Haris Espaminonda.
A exposição ainda conferiu duas menções honrosas à artista mexicana Teresa Margolles e ao nigeriano Otobong Nkanga. Presidida por Paolo Baratta e com curadoria do britânico Ralph Rugoff, diretor da Hayward Gallery, em Londres, a Bienal de Veneza acontecerá até 24 de novembro e contará com 79 artistas convidados e 90 países participantes, entre eles o Brasil.
Neste ano, quatro países estreiam na Bienal de Arte, sendo três da África (Argélia, Gana e Madagascar) e um da Ásia (Paquistão).